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Quebrar o ritmo

07/02/2010


Janeiro e fevereiro são sinônimo de férias. Todos tentam desestressar nesse período, deixando para trás a rotina dos últimos onze meses. Mas poucos conseguem efetivamente relaxar. Acostumados a perseguir metas no trabalho, acreditam que as férias só se justificarão se tiverem o máximo de resultado: máximo de tempo no sol, máximo de festas, máximo de viagens. O tempo de descanso transforma-se então em obrigação de desempenho.

Alguns especialistas batizam esse fenômeno de “estresse de férias”, uma síndrome cada vez mais frequente. Há pessoas que não conseguem desconectar-se. Passam as férias abrindo a caixa de e-mails e ligando para outras pessoas. Nas férias, é preciso desconectar-se. Em todos os sentidos.

A abundância de tempo livre concede-nos uma liberdade à qual não estamos acostumados e que, de alguma maneira, nos desconcerta. Por isso a oportunidade de romper com a rotina pode provocar em algumas pessoas estados de ansiedade, fobia e depressão, já que elas têm que decidir aonde ir, como e com quem.

O psiquiatra espanhol Iñaki Eguiluz observa que é preciso levar em conta que não é tão importante o tempo que se passa longe do trabalho, mas o que se vai fazer com esse tempo disponível. O principal objetivo das férias é ganhar uma oportunidade para cuidar de si mesmo, fazer o que se gosta, para justamente romper com a monotonia que se vive no dia-a-dia.

Fisiologistas austríacos estudaram homens que tiraram férias por três semanas e saíram para fazer caminhadas. Descobriram que os efeitos positivos da caminhada perduraram por oito semanas após sua volta. Aqueles homens beneficiaram-se fisicamente, havendo uma redução da pressão arterial e do colesterol ruim. E também psicologicamente, pois ganharam em qualidade de vida e sentimentos de bem-estar.

Experimente uma vez caminhar tranquilamente pela praia e sentar-se na areia para apreciar o movimento das ondas do mar, deixando-se levar pelos pensamentos. É muito relaxante. Além disso, é interessante a meta de não ter metas, afirma o psiquiatra Rogério Zimpel. Afinal, férias servem sobretudo para mudar o ritmo do dia-a-dia, para desacelerar. O bom das férias é justamente isto: quebrar o ritmo.

Jornalista Rui Bender - Editora Sinodal
(Programa Um Olhar para o Vale - União FM)


Autor(a): Sínodo Nordeste Gaúcho
Âmbito: IECLB / Sinodo: Nordeste Gaúcho
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 7468

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