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Falecimento da Pastora Edna Moga

30/01/2021

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?’ (João 11.25-26)

Faleceu no dia 30.01.2021 a Pa. em. Edna Moga Ramminger, no Hospital da UNIMED em Rio Claro/SP. O sepultamento aconteceu na presença de familiares, amigos e comunidade no dia 31.01.2021 no Cemitério Evangélico de Rio Claro/SP.

Edna nasceu no dia 19.05.1954 em Rio Claro/SP como filha de Roberto Moga e Júlia Sarti Moga. Em 12.06.1976 casou com o Pastor Oto Ramminger, com quem teve dois filhos: Iom e Dante. De 1973 a 1978 Edna estudou teologia na hoje Faculdades EST e, enviada para o trabalho pastoral em Comunidade, foi a primeira Pastora a receber a ordenação na IECLB em 13/11/1982 na Comunidade em Colorado do Oeste, Rondônia.

A Pa. Edna pregou e testemunhou o Evangelho nas Paróquias: Portal da Amazônia-Vilhena/RO (1978-1986); Tapera/RS (1986-1989); Juruena/MT (1989-1993); Tuparendi/RS (1993-1996); Não-Me-Toque/RS (1996-1998) e Alto Jacuí (1998-2003). Exerceu, nos anos 2001-2003 a função de Pastora Vice Sinodal do Sínodo Planalto Rio-Grandense. Desde dezembro de 2005 estava na condição de Pastora Emérita.

Edna deixa um legado e testemunho inspirador na abertura de caminhos para o Ministério feminino na IECLB. Agradecemos a Deus por sua vida e Ministério.

Seu esposo, o Pastor Oto, assim a descreve:

EDNA PARTIU.
Queridas/queridos.
Não foi possível dar retorno ao contato de vocês nesses últimos meses porque a correria e o cansaço foram grandes.
Não é novidade para a maioria de vocês que nossos dois filhos são portadores de sofrimento mental severo. Edna foi a que melhor entendeu que essa condição requer entrega e dedicação integral e muito intensa. E foi isso que ela fez. Ela viveu para que nossos dois filhos aprendessem a compreender e conviver com sua doença. Até o último dia de lucidez sua palavra foi para aceitar e compreender. Tenho certeza de que para ela a própria saúde estava em outro plano.
Muitas dessas coisas só ficaram claras para mim quando ela adoeceu seriamente.
Desde outubro Edna sentia mais dores nas costas do que de costume. Foi quando uma massagista fez algumas sessões com ela, mas sem o resultado esperado. Como é tempo de pandemia, médico e hospital não foi nossa opção principal. Quando as dores ficaram mais intensas, procuramos um ortopedista que, depois de idas e vindas, pediu ressonância. Com ela, a gravidade do problema se tornou clara. Depois de internação e muitos outros exames de imagem e biópsia, o diagnóstico apontou para câncer de mama escondido atrás do mamilo, com metástase numa vértebra já fissurada. Há dois meses começou o tratamento com bloqueio hormonal, recuperação óssea e radioterapia. Foi um caminho muito, mas muito sofrido. Há cerca de um mês apareceram aftas, feridas e machucados na boca, que passaram a afetar o esôfago e trouxeram muitas dificuldades de engolir. E a radioterapia continuava em outra cidade, com deslocamento de táxi, etc. Entre idas e vindas ao PA, por fim ela precisou internar novamente na quarta-feira da corrente semana, com pneumonia muito intensa. Constatou-se que o bloqueio esperado do câncer pelo tratamento hormonal não surtiu efeito e o câncer fez várias metástases nas costelas e, provavelmente, no pulmão. Hoje de manhã conseguimos que a mãe dela a visitasse e, ao toque da mãe, ela descansou.
Tudo foi muito rápido, mas parece que, por alguns meses, o sofrimento e a dor foram o dia a dia da Edna. Incrível que ela quis deixar e deixou tudo em ordem para que a vida do Dante e minha prosseguissem da forma mais tranquila possível.
Agora a nossa dor é muito grande, porque a despedida e a separação foram muito rápidas. Quanto a mim, peço que Deus me ensine a ter e manter um bom bocado da ternura, persistência, paciência e sabedoria que ela teve no trato com nossos filhos. Amanhã cedo (31.01.2021) a velaremos no velório do Jardim das Palmeiras a partir das 6 horas e 30 minutos da manhã e a levaremos às 10 horas e 30 minutos ao Cemitério Evangélico, onde será sepultada no túmulo em que descansa seu pai.”


Ó Pai, nós te pedimos que nossos corações
encontrem sempre em ti o nosso porto seguro.
Que, mesmo em tempestades,
confiemos em tua proteção.
Mesmo contra os ventos, sigamos em tua direção.
Ó Pai, queremos servir-te, pregar e viver o teu Reino,
mostrar a todos que és a esperança deste mundo.
Fortalece teu povo, Senhor! Amém.
(Livro de Canto da IECLB, 205)

 


 


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