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Flexibilização - João 15.9 - P. Rolf Rieck - 07 de novembro de 2020

Oração em tempos de Coronavírus

07/11/2020

 

Olá amigas, amigos, irmãos e irmãs. Vamos falar sobre flexibilização?

O conceito de flexibilização lembra que, por causa do Covid-19, devemos seguir regras de distanciamento e cuidados especiais de higiene. Proponho uma quebra de paradigmas e passo a falar em fazer exercícios de reaproximação e interação com as pessoas. Claro, a questão sanitária e estrutural, deixo para as autoridades. Já a questão da compaixão para com as pessoas em solidão, isso é assunto nosso.

A terceira onda da pandemia que o globo terrestre vive já é realidade: a onda da solidão. Pessoas hoje isoladas vão ficar “esquecidas”, em nome do distanciamento social, por longo tempo. Ou então teremos a “síndrome da cabana”, associada ao sentimento de angústia e receio que pode tomar conta das pessoas diante da ideia de voltar às ruas e retomar o contato social depois de meses de confinamento. Falei da “síndrome da cabana”. Na prática, o nosso cérebro pode ter ficado acostumado a uma nova rotina e aprendeu que estar em casa – nossa cabaninha mental – é a única possibilidade de segurança e proteção. Com isso, e sem querer, ignoramos as pessoas solitárias ao nosso redor. Tudo porque preferimos nossa segurança e proteção. Não, não é por mal que fazemos isso; é simplesmente nosso senso de autoproteção. Sugiro ler João 1.35-51 (A história de André, Pedro, Filipe e Natanael); e 4.1-18 (A história da mulher samaritana no poço).

André trouxe seu irmão Pedro; Filipe trouxe seu irmão Natanael; a mulher samaritana voltou e contou para toda sua vila como havia encontrado Jesus.
Sim, é inconcebível que uma pessoa – na Comunidade, na Paróquia, na OASE, na Juventude Evangélica – aceite e aprecie a Palavra de Deus, e se renda ao Reino de Deus, sem se transformar numa pessoa que dê testemunho de Jesus, conquistando através da amizade. Você já viu alguém chegar à sua Comunidade dizendo: “Vim procurara Jesus. Ele está aí?” Ou será que as pessoas vêm porque alguém falou bem do grupo, por causa de uma amizade, por causa de um convite simpático, ou por causa do café com bolo ou mesmo do futebol? O que atrai as pessoas para o grupo que você frequenta?

A amizade, o companheirismo, a confidencialidade podem cativar pessoas, mas elas só permanecerão se sua busca interior for tirada do isolamento trazendo sentido à vida. E a busca interior é por sentido na vida. Dar sentido à vida é flexibilizar e acolher. O Evangelho nos atrai e nos atrai a oração a Deus. A unidade e o companheirismo é dádiva de Jesus Cristo – e não há pandemia que possa impedir isso. Jesus Cristo diz: “Assim como o meu Pai me ama, eu amo vocês” (João 15.9). Sejamos sacerdócio, falemos de Jesus.

Oremos: Senhor Deus e Pai, atrai-nos novamente ao caminho da fé, ao caminho da oração e ao caminho da cooperação. Que retomemos nossa vida com alegria, anunciando a boa nova da salvação pela graça em Cristo Jesus. Que aquilo que procuramos e achamos em ti, seja por nós anunciado a outras pessoas, sem distanciamento afetivo e sem demorar. Ensina-nos a caminhar. Por Jesus, amém!

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