Tema do Ano da IECLB



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Mensagem da Presidência - Tema do Ano 2001

01/02/2001

 

Ide, fazei discípulos...

Lema: “para que tenham vida... em abundância”

                                                             (João 10.10)

O cartaz que ilustra o tema do ano de 2001 foi apresentado ao público por ocasião do 22º Concílio da Igreja em Chapada dos Guimarães (MT). Ele nos ajuda a pensar pois nos remete para nossa realidade tanto no meio rural (ilustrado no lado esquerdo) quanto no meio urbano e metropolitano (sinalizado no lado direito). Esta realidade toda, enfim, está sendo abraçada por Cristo. Os seus braços acolhem toda essa realidade. Unem o que está separado.

Vejamos, como as suas mãos parecem estar levantando essa realidade de baixo para cima, erguendo-a para o seu peito. Nele pulsa um coração amplo que acolhe e abriga a todos os esquecidos e excluídos, enfim, toda a criação que sofre e geme por vida digna.

O seu rosto expressa bondade, compaixão e vontade de curar o que está doente.

Como Cristo há de promover vida digna? Será que ele a faz cair pronta do céu? ... Não! Mas vejamos como ele mesmo explica:

Ide, fazei discípulos ...

Isso ele diz aos seus seguidores, a você e a mim, que em seu nome fomos batizados e confirmados. A todos nós, que somos sua comunidade é dirigida a ordem: Ide!. Não fiquem esperando, de braços cruzados, até que outros vão. Ele não se dirige apenas a alguns especialistas em missão. Muito antes a todos nós, que aqui estamos, ele envia.

Para onde ele nos manda ir? Ele nos envia para aquela realidade que clama por acolhida, aceitação, dignidade humana, paz, orientação, rumo, sentido e esperança.

Essa realidade nos envolve lá em casa, na família, na escola, no lugar de trabalho,/ na comunidade, na APAE, na prefeitura,/ no meio ambiente do solo, das águas e dos ares,/ na colônia, na cidade e na metrópole,/ nos governos municipais, estaduais e federal,/ mesmo até aos confins da terra.

Nessa realidade ele quer fazer discípulos através de nosso testemunho.

Como fazer discípulos?

Certamente há mil e uma maneiras. Isso corresponde à criatividade do Espírito Santo e à diversidade de situações. Vou exemplificar apenas algumas que servem de estímulo para vocês definirem a caminhada em sua comunidade, em seu sínodo e nós em conjunto para toda a IECLB.

Deus nos tem agraciado com muitas experiências concretas de fazer discípulos. Lembro, por exemplo: campanha de evangelização; a evangelização interpessoal; retiros; programas radiofônicos e televisionados; folhetos evangelísticos e demais impressos;...

O melhor jeito de fazer discípulos é vivenciar o discipulado.

Viver com Cristo em sua comunidade. Isso significa, sobretudo, ter tempo ... para ouvir a sua palavra, seja em casa, no estudo bíblico em grupo ou seja no culto. Ter tempo para falar com ele em oração, compartilhando as alegrias e as preocupações. Ter tempo para estudar e trabalhar, com alegria e responsabilidade diante de Deus para o bem comum, cada qual em seu âmbito e sua profissão. Ter tempo para colaborar na comunidade, no sínodo, na igreja e na sociedade, com os dons e talentos que lhe foram confiados para servir, com vistas à promoção de vida digna.

A vida é digna quando as necessidades básicas estão sendo supridas. De maneira magistral Lutero as explica ao responder a pergunta: O que significa o pão de cada dia?

Tudo que se refere ao sustento e às necessidades da vida, como por exemplo: comida, bebida, roupa, calçado,/ casa, lar,/ meio de vida, dinheiro e bens,/ marido, esposa e filhos íntegros,/ empregados, patrões íntegros e fiéis,/ bom governo, bom tempo,/ paz, saúde,/ disciplina, honra,/ amigos, bons vizinhos/ e coisas semelhantes.

Esse pão de cada dia Deus o dá a todas as pessoas. Contudo, não o faz cair pronto do céu. Ele o deixa passar por nossas mãos. Essas precisam abrir-se para recebê-lo e, ao mesmo tempo, abrir-se para reparti-lo com as pessoas que não têm. É dessa forma que acontece o milagre da multiplicação de pães em nossos dias. Assim se antecipa o reino de Deus. Vocês lembram como Jesus o comparou na parábola do grande julgamento (Mt 25. 31-46): Tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me hospedastes; estava nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; preso e fostes ver-me. ...Em verdade vos afirmo que sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes (Mt 25.35s. e 40).

De tal maneira concreta irrompem raios da eternidade no crepúsculo do novo dia. Por meio de sinais palpáveis, que Deus realiza em nós e através de nós, experimentamos uma antecipação daquela vida em abundância de que Cristo fala. É verdade que a vida em sua plenitude está reservada para a eternidade. Sabendo, contudo, que Deus erguerá em definitivo esse seu reino, hoje já antecipamos os seus sinais.

Para que isso aconteça, entre nós e através de nós, ele nos promete a sua companhia. Lembremos de que é a presença daquele que tem toda a autoridade nos céus e na terra. Ele diz:

Eis que estou convosco até à consumação do século.

Do alto Cristo vem e para o alto toda a realidade parece estar aberta. O azul no alto sinaliza a fidelidade de Deus. Cristo é a fidelidade em pessoa. Ele cumpre todas as promessas. Assim animados com esperança que não morre, o Cristo ressurreto nos envia, dizendo: Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio (Jo 20.21).

Pastor Presidente da IECLB
Huberto Kirchheim
 


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