Nos dias 16 e 17 de agosto aconteceu o retiro de coordenadoras e vice-coordenadoras paroquiais dos grupos de OASE do Sínodo Vale do Itajaí, no Centro de Eventos Rodeio 12. Duas temáticas foram abordadas: paz e violência contra as mulheres.
Na sexta-feira, o P. Me. Alan Sharle Schulz questionou como é possível viver e ser paz em meio a cultura do medo que se vive? É necessário olhar para Jesus quando deixa sua paz, que pressupõe vida digna e abundante para todas as pessoas. Frisou que quando a economia e a política preservam e promovem a vida, há paz; quando a igreja vive a palavra de Deus, há paz.”
No dia seguinte, a pastora Márcia Helena Hülle apresentou dados e informações sobre a triste realidade da violência doméstica no Brasil e frisou que este tema tem que passar pelo coração das mulheres. Disse ainda que para ser Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas é necessário debater, se envolver e se engajar na superação da violência na realidade que cerca as pessoas. Ela sublinhou que esta barbárie precisa ser denunciada através da Central de Atendimento 180 ou da Polícia Militar 190. A denúncia é anônima. “É preciso agir com comunhão, testemunho e serviço, pois tem a ver com a vida de todas as mulheres, no presente e no futuro”.
A revista em quadrinhos Valentina, lançada por ocasião do Encontro Nacional da OASE, foi utilizada como auxílio didático para explanação do tema. Ela também pode ser distribuída e trabalhada em grupos de todas as idades nas comunidades.
A pastora Márcia exaltou que “Nenhuma de nós é o todo, mas o todo somos juntas”. Esta frase define a caminhada das mulheres da OASE, uma organização de mulheres que se fortalecem e crescem na fé em Jesus Cristo, buscando e construindo espaços de reflexão, acolhimento, valorização, decisão, encorajamento, partilha e comprometimento com a vida digna para todas as pessoas, em especial, para as mulheres, conforme consta nos objetivos da entidade.
As mulheres saíram fortalecidas e desafiadas a se comprometerem com a paz na sociedade, que se baseia na paz de Cristo. Uma vida sem violência é direito de mulheres e homens. O retiro teve como foco a formação e a informação das lideranças paroquiais para que nos grupos seja compartilhado e multiplicado.
