Aconteceu a reunião das Comissões de avaliação na Casa Sinodal no dia 29 de maio às 18h30min com o Secretário do Ministério com Ordenação, P. Erni Drehmer, com o objetivo de fazer a preparação para o novo modelo de avaliação que está sendo introduzido na IECLB e que será testado nos Sínodos Vale do Taquari e Mato Grosso. Estavam presentes as seguintes pessoas: P. Milton Schmidt, Heinz Auler, Valdemar Born, Armin Aurich, Andre Lengler, P. Luis Sievers, João Gräff, P. Irineo Boettcher, Danilo Rückert, Marise Musskopf, Nilce Baum Immich, Renato Arno Weber, P. Oscar Lehmann, Sérgio Hagemann, P. Erni Drehmer e P. Marcos Bechert.
Depois de acolher ao grupo e da devida apresentação, o sr. Sérgio Hagemann, presidente do Conselho Sinodal, passou a palavra ao P. Erni. Este fez um relato histórico da avaliação e das razões que levaram à proposição da nova modalidade de avaliação na IECLB que estará sendo apresentada hoje à noite. Os Sínodos Vale do Taquari e Mato Grosso serão aqueles que aplicarão a avaliação durante o ano e poderão dar suas contribuições para eventuais mudanças necessárias que deverão ser incorporadas ao atual projeto. Com a proposta, quer-se unificar a avaliação em todo o país, visto que cada Sínodo tinha um modelo próprio.
O Estatuto do Ministério com Ordenação diz que a renovação do Termo de Atividade Ministerial requer a avaliação. O último Concílio realizado em Chapecó em outubro de 2012 aprovou a desvinculação da renovação do TAM à avaliação. A ideia é que esta tenha novo foco, onde deverão ser avaliados: CAM, lideranças e ministro/a em conjunto. Isto pressupõe planejamento prévio do trabalho de missão da Igreja.
A partir da leitura da proposta vimos que a avaliação deve buscar o que o CAM está fazendo em relação às proposições da Igreja. Por isto precisa de planejamento, que é mais do que fazer o plano de atividades. Cabe perguntar o que se quer com as atividades elencadas e o que cabe a cada qual fazer. Assim a avaliação vai fazer sentido. É preciso ter em mente que a avaliação é para crescimento da missão da Igreja e só atinge sua proposta quando integrada ao planejamento, com a qualificação da ação missionária da comunidade.
Sua metodologia pressupõe diálogo entre comissão, lideranças e ministro/a. As lideranças das comunidades deverão fazer um relatório anual, baseado no planejamento realizado. Será enviado para a diretoria da Paróquia, que pode definir uma comissão específica, que elaborará um parecer que será apresentado no Conselho Paroquial, que não é um resumo. O Conselho deverá posicionar-se diante do parecer, que, por sua vez, deverá ser enviado ao Sínodo junto com a ata e os relatórios elaborados.
O Sínodo nomeará comissão de avaliação, composto por duas pessoas leigas e um ou dois ministros/as. Cada CAM e ministro/a deverão ser avaliados em período que não ultrapasse 4 anos. Pastor sinodal, presidente do Conselho sinodal, comissão de avaliação e presidente paroquial definirão cronograma de visitação. Quando há mais de um ministro/a em um CAM, todos deverão ser avaliados na mesma época.
Há perguntas orientadoras para o diálogo com o Conselho Paroquial, que podem ser retrabalhadas para que eventualmente possa ser feito um trabalho em grupo na reunião.
Vimos que comunidades, setores, paróquias e ministros/as já fazem seu relatório anual. Este relatório agora deverá ter como critério o planejamento realizado. A partir da leitura dos anexos da proposta, que indicam o roteiro do relatório, vimos também que provavelmente será necessário fazer uma formação específica para as pessoas das comunidades e Paróquia que farão os relatórios. De qualquer maneira o PAMI é referencial.
A Comissão de avaliação deverá tomar conhecimento dos relatórios e demais dados do CAM em avaliação arquivados no Sínodo. Depois disto a Comissão faz uma visita para um diálogo com o Conselho Paroquial, onde está incluído também o/a ministro/a. A Comissão também deverá verificar se o planejamento local leva em conta as prioridades da IECLB e do Sínodo e desafia o CAM para a ação missionária.
A Comissão elabora uma síntese avaliativa dos documentos e da visita e encaminha à Diretoria do Conselho Sinodal, que toma conhecimento e faz a abordagem de eventuais dificuldades apontadas. Pastor ou Presidente sinodal são encarregados de dar o retorno ao CAM.
O cronograma agora será bastante apertado. Foram nominadas as comissões que acompanharão as Paróquias de Cruzeiro e de Lajeado, cuja avaliação deverá ter sido feita até setembro, quando as comissões deverão avaliar o processo e dar o retorno para a direção da Igreja. A reunião com as lideranças de Cruzeiro do Sul foi marcada para o dia 20 de junho às 19h.
O Sínodo fará correspondências às Paróquias e deverá reunir-se com as lideranças para explicar o processo.
As comissões são as seguintes: P. Irineo Boettcher, Marise Musskopf, Everaldo Horst, Armin Aurich e Andre Lengler acompanharão Lajeado; P. Oscar Lehmann, Danilo Rückert, Renato Weber e Valdemar Born acompanharão Cruzeiro do Sul. Ficou definido ainda que Sérgio Hagemann e Pastor Marcos Bechert irão reformular as perguntas e enviá-las aos demais membros para correções ou ampliações.
