Carta Pastoral
Vão e anunciem isto:
O Reino do Céu está perto.
Mateus 10.7
O lema bíblico do mês de agosto fala sobre a tarefa básica do discipulado: anunciar o Reino do Céu, o Reino de Deus. Jesus enviou 12 pessoas diferentes. Nesse grupo, estavam Judas (que traiu Jesus), Pedro (que negou Jesus), Tiago e João (que queriam os melhores lugares) e Tomé (que duvidou da ressurreição).
Jesus conhecia a todos. Sabia das tendências, dúvidas e fraquezas e, mesmo assim, não os excluiu. Pelo contrário, deu a mesma tarefa que cabia a ele: anunciar a proximidade do Reino de Deus.
O anúncio é válido, ainda que feito por Judas ou qualquer outra pessoa. Obviamente, quem anuncia precisa viver de modo coerente com o anúncio, mas o julgamento final compete a Deus. A autoridade da tarefa não está nas pessoas enviadas, mas naquele que as envia.
Se os discípulos enviados por Jesus tinham fraquezas, também nós as temos, mas o Batismo realiza em nós o perdão dos pecados e proporciona um banho de novo nascimento no Espírito Santo.
O que pressupõe o anúncio do Reino do Céu? Significa que o Reino de Deus está perto em sentido geográfico ou está próximo em termos de tempo? Mais importante que a questão do tempo e do espaço é a certeza que o Reino de Deus manifesta o domínio de Deus.
Como o vivenciamos o Reino de Deus? Uma das características do Reino de Deus é a compaixão. Jesus teve compaixão das pessoas que estavam aflitas e exaustas, das pessoas pecadoras e daquelas excluídas da sociedade, das pessoas que estavam doentes e daquelas que não tinham o que comer.
Por enquanto, experimentamos apenas sinais do Reino de Deus. Um dia, Deus vai instaurar o seu reinado por completo e em definitivo. Quando isso acontecer, o mal será completamente vencido. Não haverá mais sofrimento, mas alegria e paz. Por enquanto, vemos em parte. Depois veremos face a face (1Co 13.12). Até lá, permanecem as nossas tarefas: refletir sobre o Reino de Deus, anunciar o Reino de Deus e vivenciar o Reino de Deus!
Presidência da IECLB