Avaliando a caminhada (parte 2/2)
O XXXI Concílio decidiu que a IECLB criasse uma Política de Justiça de Gênero, encarregando o Conselho da Igreja da tarefa, que, por sua vez, decidiu criar um Grupo de Trabalho para auxiliá-lo na tarefa.
A primeira reunião realizada com esse propósito aconteceu na Sede da Igreja, em Porto Alegre/RS, em agosto de 2019, na qual o Grupo de Trabalho se apropriou da tarefa recebida, refletiu sobre a metodologia e estabeleceu o cronograma de trabalho.
O parecer do Concílio e o Documento Política de Justiça de Gênero da Federação Luterana Mundial (FLM) foram estabelecidos como base de reflexão, de forma que as pessoas integrantes se apropriem dos conceitos que envolvem a elaboração do Documento (Política de Justiça de Gênero, Justiça de Gênero, Fundamentação Bíblica e Teológica para a Justiça de Gênero, Princípios e Estratégias de Implementação para uma Política de Justiça de Gênero).
O XXXI Concílio da Igreja acolheu a Moção que pedia a avaliação do modelo eclesial da IECLB. Diante da demanda, o Concílio incumbiu o Conselho da Igreja da tarefa de organizar esta avaliação. O Conselho da Igreja constituiu um Grupo de Trabalho com o objetivo de avaliar a funcionalida de do atual modelo eclesial aprovado em 1997, tendo como referência o Plano de Ação Missionária da IECLB (PAMI) e as Metas Missionárias estabelecidas pelo próprio Concílio de 2018.
Este Grupo de Trabalho é formado, entre titulares e suplentes, por 12 pessoas. Em suas reuniões, o Grupo de Trabalho se apropriou da tarefa, realizou um exercício de diagnóstico orientado pela Matriz do PAMI e levou o assunto à reunião anual de Presidentes, Tesoureiros, Pastores e Pastoras Sinodais, que ocorreu em setembro, sob a pergunta ‘O que não está funcionando na atual estrutura?’. O Grupo de Trabalho buscou subsídios que qualifiquem o encaminhamento da avaliação para todos os âmbitos da Igreja, o que deverá acontecer ao longo de 2020.
*Com a colaboração da Cat. Ma. Débora Raquel Klesener Conrad (Avaliação da Estrutura da IECLB), da Pa. Carmen Michel Siegle (Política de Justiça de Gênero) e da Pa. Ma. Ruth Winkler Musskopf (Ministério Compartilhado).
Anelize Marleni Berwig | Presidência do Conselho da Igreja*