Autopercepção para o desenvolvimento pessoal
O Programa de Acompanhamento a Estudantes de Teologia sempre teve como enfoque sensibilizar cada estudante a se conhecer e identificar suas potencialidades e limitações.
O autoconhecimento pode parecer simples, mas exige disponibilidade emocional de olhar para si mesmo e para a sua história com menor julgamento e maior percepção das oportunidades que essa história possibilita.
Somos relacionais e precisamos de outras pessoas e destas relações para nos constituirmos como pessoa e para continuarmos nos percebendo e desenvolvendo a consciência de quem somos e de quem queremos ser.
Como pensar autoconhecimento em um tempo com excesso de informações e estímulos externos, com acesso a qualquer informação em um piscar de olhos? Muitas ideias são absorvidas e conexões são feitas, mas é preciso aprofundar e avaliar a informação recebida. É importante refletir sobre os impactos das diversas informações e as grandes mudanças que elas geram em nós e nas outras pessoas.
A geração Y, perfil geracional que ocupa os bancos das Faculdades, é formada por jovens que: só se mantém envolvidos em atividades que gostam, procuram realização pessoal, cresceram em uma era digital, em que valores vêm sendo questionados, buscam independência, não se identificam com hierarquias, porém trabalham bem com pares, comunicam-se de muitas maneiras, respeitam quem os respeita e veem todos com igualdade.
Para os e as estudantes desta geração, precisamos levar a reflexão desta mudança de perfil e da consciência de diferentes abordagens comunitárias e sociais. Nesse contexto, das ofertas de informação e do perfil geracional, é um desafio estimular as pessoas jovens à autopercepção, considerando que a futura atuação ministerial e o papel de liderança requerem o desenvolvimento desta capacidade.
Psic. Patricia Meinhart