Sempre que Deus me chamou
O ano era 1943. Tempo da Segunda Guerra Mundial. A Língua Alemã estava proibida. Os Pastores, por serem alemães, haviam sido presos.
Conclusão: ‘Temos que formar os nossos Pastores no Brasil’. Assim, em um encontro de Confirmandos, o nosso Pastor me perguntou se eu gostaria de estudar em São Leopoldo/RS.
Morador da pequena Colônia Aliança, em Pelotas/RS, eu queria estudar... mas não era Teologia. Mesmo assim, o Pastor me matriculou no, então, Instituto Pré-Teológico (IPT), hoje, Faculdades EST.
Com uma Bolsa integral, tive uma ótima formação. Fui um bom aluno também. Os Professores contavam como certa a minha ida para a Escola de Teologia.
Eu sonhava com Matemática, mas também estava forte em mim o sentimento de dívida por cinco anos de estudo gratuito e a necessidade premente que a Igreja tinha de Pastores brasileiros.
Foi nos Campos de Atividade Ministerial que a minha vocação se definiu. Nas Comunidades, nas escolas, na Igreja como um todo, junto com diferentes pessoas, homens, mulheres, estudantes, crianças, colegas.
A minha vocação não se definiu apenas uma vez, mas muitas, centenas, milhares de vezes, sempre que Deus me chamou... e continua assim.
P. em. Wilfrid Buchweitz | Porto Alegre/RS