Diaconia - Saúde e Alimentação



ID: 2783

Polpas e picolés de frutas nativas com sabor da natureza e alto valor nutritivo

19/02/2020

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Redescobrir o sabor, o valor nutricional e a diversidade das frutas nativas do Rio Grande do Sul, ampliar o conhecimento sobre as mesmas, contribuir para a sua preservação e do meio ambiente e servir de fonte de renda para a agricultura familiar e camponesa são algumas das motivações para o trabalho com frutas nativas pelas entidades do Consórcio de Agroecologia/RS e Rede ECOVIDA de Agroecologia.

O Consórcio é composto por sete entidades: ANAMA, AREDE, CAPA (Erechim, Pelotas e Santa Cruz do Sul), Centro Ecológico e CETAP. Algumas entidades foram pioneiras neste trabalho e outras se agregaram ao decorrer do tempo.

Um dos resultados é a criação da Cadeia Solidária das Frutas Nativas, em que outras entidades também participam e contribuem.

Um dos desafios é conseguir fazer chegar a delícia e a riqueza nutricional das frutas nativas aos consumidores mais distantes dos locais de ocorrência das mesmas. Inicia-se, então, o processo de produção de sucos, polpas e mais recentemente de picolés.

Este trabalho ganhou o reforço de dois Projetos ECOFORTE, da Fundação Banco do Brasil e do BNDES e um projeto com a SEMA - Secretaria Estadual do

Meio Ambiente e a RGE que, além de fortalecer as unidades de produção da sociobiodiversidade e promover sistemas agroflorestais, também tem como foco articular e fortalecer um sistema de distribuição e comercialização em rede, construindo novas formas de abastecimento com pontos de distribuição.

Os projetos foram articulados e estão sendo executados pelo Consórcio de Agroecologia, incluindo um conjunto de cooperativas do campo da agroecologia, justamente para articular esta rede de distribuição e comercialização.

A cooperativa ECOVALE, sediada na Rua Thomas Flores, 805, Centro de Santa Cruz do Sul, é um destes pontos de comercialização, onde podem ser encontradas as polpas e picolés de açaí-jussara, araçá, bergamota, butiá, guabiroba, jabuticaba e uvaia.

No Vale do Rio Pardo, o CAPA, em parceria com o grupo APROBANA, EMATER/Candelária, MPA/Vale do Sol, Departamento de Meio Ambiente/Vale do Sol, EFASOL/Vale do Sol, a engenheira Florestal Gabriela Gomes de Rio Pardo e o biólogo Pablo Tadeu Pereira da Silva, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente está promovendo a coleta e o processamento de polpas do açaí-jussara e butiá.

Há ainda muito a ser descoberto do potencial da flora nativa. E a sua preservação pode ser promovida justamente por meio do seu uso e bom aproveitamento.


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