Diversidade étnica



ID: 2907

Ato Inter-religioso em Defesa dos Povos Indígenas

Em tempos de Coronavírus

16/07/2022

 

No último dia 16 de julho de 2022, vozes, culturas e religiões uniram-se para que a justiça, os direitos e a democracia não continuem sendo assassinados. Nesse dia, aconteceu o Diálogo Inter-religioso em Defesa dos Povos Indígenas na Catedral da Sé, em São Paulo, organizado pela Frente Inter-religiosa Dom Paulo Evaristo Arns por Justiça e Paz, em parceria com a Comissão Justiça e Paz de SP; pela Comissão Arns; pelo Instituto Vladimir Herzog e pela OAB-SP.

O Ato Inter-Religioso contou com a participação de inúmeras pessoas. Dentre elas, pessoas indígenas, que prestaram suas homenagens aos familiares de Dom Phillips e Bruno Pereira, que foram assassinados na região amazônica do Vale Javari, em junho.

Também estiveram presentes Beatriz Matos, viúva de Bruno, e Alessandra Sampaio, viúva de Dom, que foram calorosamente acolhidas e abraçadas. Com suas vozes marcadas pela dor da saudade e do luto, elas reafirmaram a importância da unidade em favor dos direitos e da justiça a todos os povos.

Já em 2018, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB – alertava: “Cresce a violência contra povos indígenas e a violência baseada em discriminação por orientação sexual.” (Manifesto Nosso Compromisso é o Evangelho). A IECLB repudia qualquer ato de violência física, verbal, psicológica, entre outras (Jo 8. 1 – 11). Não concorda com a injustiça, a morte ou qualquer outra coisa que fere os princípios cristãos ensinados por Jesus. Ela compreende que não há alternativa melhor senão o diálogo fraternal.

Amar a Deus e as pessoas significa dialogar. Dialogar requer escuta atenta, empatia e ações como resposta ao diálogo. Confessamos ser parte da Igreja de Jesus no mundo, chamada para fazer a diferença, isto é, ser sal e luz em seu respectivo contexto social. Desta forma, unimo-nos junto à bênção da pluralidade religiosa no Brasil para confessar publicamente que todas as pessoas têm dignidade e valor iguais diante de Deus (Gn 1. 27). E, por isso, a preservação da vida e o bom protesto por dignidade e justiça não devem se intimidar diante do cenário que se apresenta.

“Bem-aventuradas são as pessoas que tem fome e sede de justiça, pois Deus as deixará completamente satisfeitas.”

(Mt 5. 6).

Candidato ao Ministério Gustavo Mundt Klug, Paróquia do ABCD.


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