Sou Simone Hahn dos Santos e, a pedido da Coordenação Sinodal de Comunicação, vou contar um pouco de minha história e caminhada na IECLB.
“Num domingo de manhã, após o Culto, minha mãe Irmgard Hahn, evangélica luterana, chegou em casa dizendo que precisava ter alguém que tocasse o órgão na igreja de sua Comunidade (da Feliz). Eu me interessei logo, mas nessa época, em 1995, eu não era membro da Comunidade Evangélica, pois fui batizada na Igreja Católica, religião do meu pai. Mesmo assim comecei então a tocar junto com a D. Renata Spier, que era a organista da Comunidade. Ela foi aos poucos deixando de tocar e eu tocando cada vez mais. Lembro que estava sempre muito preocupada em tocar os hinos no ritmo certo. E fui aprendendo que eu tinha que tocar conforme a comunidade cantava. E assim foi indo. Eu ia na Igreja Evangélica para tocar o órgão e me sentia acolhida e gostando cada vez mais de poder participar dos cultos. Em 2003 o meu pai faleceu e foi sepultado no cemitério evangélico. Nesse dia decidi e, junto com a minha família, em 2004, nos tornamos membros da Comunidade Evangélica da IECLB de Feliz. Hoje continuo tocando e nesses anos também assumi cargos no Presbitério da Comunidade como secretária e presidente. Também fui secretária da paróquia e hoje sou tesoureira da paróquia e vice presidente da comunidade. Outro jeito importante de servir é participando do grupo de Visitação Hospitalar.”
A história de Simone nos mostra que podemos colocar nossos dons a serviço da vida de vários jeitos. Seja tocando nos cultos, cantando no coral, assumindo cargos no presbitério, auxiliando nas lidas do templo, na comunidade, em departamentos, tocando os sinos. Enfim, há muitos jeitos de servir, de colocar os dons a serviço da vida.
