IECLB e Federação Luterana Mundial - FLM



ID: 2702

Culto eucarístico do Conselho da FLM com comunidades de Genebra

16/06/2013

Bispo Presidente da ELCA, ex-presidente da FLM, e Ishmael Noko, de Zimbábue, ex_secretário geral da FLM
Conversa em membros das Igrejas em Genebra
Luteranismo do futuro e ou do presente
Momento da pregação
Pastora Márcia Blasi e Pastor Walter Altmann
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Neste domingo pela manhã 16 de junho de 2013), o Conselho da Federação Mundial – FLM se juntou às comunidades luteranas de Genebra, para culto conjunto na Igreja de Madalena, um templo situado no centro histórico de Genebra e cuja origem remonta ao tempo do Império Romano. Há em Genebra oito comunidades luteranas, a maioria delas de diferentes extrações étnicas ou idiomas.

Foi um culto muito vivo e comovente, um reflexo da comunhão luterana global. A música, animada por órgão, bandoneão, violão, outros instrumentos e pelo Chorale Avana Loterana eto Soisy, da comunidade malagache (Madagascar) em Genebra, refletiu uma mescla bem sucedida de hinos tradicionais e contemporâneos, de todos os continentes, mas com forte representação de canções latino-americanas e brasileiras: o Glória de Pablo Sosa (Argentina); o Aleluia de Simei Monteiro (Brasil); Elas estão chegando (de Valmomiro de Oliveira, Marcus Gianelli e Xico Escael (Brasil); o Santo, Santo, Santo da Missa Popular Salvadorenha e, à saída, o Momento Novo de Ernesto Cardoso, Paulo Roberto, Dia Affini, Eder Soares, Tércio Junker e Darlene (Brasil). 

O Brasil também foi lembrado em especial no momento das intercessões, pois é o país previsto nesta semana no Ciclo Ecumênico de Oração. Intercedeu-se pela diminuição das desigualdades em nosso país. “Madalena” foi não apenas o nome da Igreja, mas também teve lugar especial na própria pregação, baseada em Lucas 7.36-8.3. Já na oração de confissão de pecados havíamos pedido a Deus: “Perdoa-nos quando aplicamos regras de como ser bom, em vez de viver a radical aceitação por tua graça.” A pregação destacou que o fariseu, embora tivesse convidado Jesus para uma refeição em sua casa, tinha julgamento pronto para com a mulher pecadora que lavou os pés de Jesus com suas lágrimas, secando-os com seus cabelos, seguindo a beijar e ungir os pés de Jesus com óleo. Jesus não teve nenhuma palavra de juízo a ela. Ao contrário, lhe assegurou o perdão e a salvação pela fé, despedindo-a em paz. A Igreja também precisa em todo tempo mulheres com a coragem daquela mulher, para convocá-la ao que realmente importa. Há, porém, na Igreja sinais de valorização das mulheres. Se há poucas décadas seria, por exemplo, inimaginável ter mulheres como bispas, hoje já é inimiginável na comunhão luterana não ter bispas. Acima de tudo, porém, somos chamados aos mesmos gestos de amor daquela mulher e receber, em fé, o perdão e a salvação de Jesus. Como gesto simbólico, cada qual teve a oportunidade de ungir a pessoa a seu lado, fazendo com óleo o gesto da cruz em sua mão e proclamando: “Tua fé te salvou. Vai em paz.”

Fotos e matéria do arquivo pessoal do Pastor Dr. Walter Altmann
 

Se a Palavra desaparecer, o mundo fica escuro. Aí ninguém mais sabe onde se abrigar.
Martim Lutero
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