Justiça de Gênero



ID: 3055

Mulheres luteranas da América Latina formam rede regional com a temática Justiça de Gênero

27/04/2012

Mulheres luteranas da América Latina formam rede regional com a temática Justiça de Gênero
Mulheres luteranas da América Latina formam rede regional com a temática Justiça de Gênero
Mulheres luteranas da América Latina formam rede regional com a temática Justiça de Gênero
Mulheres luteranas da América Latina formam rede regional com a temática Justiça de Gênero
Mulheres luteranas da América Latina formam rede regional com a temática Justiça de Gênero
Mulheres luteranas da América Latina formam rede regional com a temática Justiça de Gênero
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Uma rede foi formada entre as Igrejas da América Latina durante a Conferência de Lideranças da Federação Luterana Mundial (FLM), em Florianópolis/SC, Brasil. As 25 mulheres, líderes e teólogas, representando Igrejas em 10 países, criaram uma rede regional com o tema “Mulheres e Justiça de Gênero”.  A proposta tem como objetivo criar comunidades inclusivas e acolhedoras, promovendo a justiça de gênero em todas as esferas da Igreja.

“Este momento é único e histórico para todas as Igrejas. Uma rede como esta nos aproxima cada vez mais da nossa identidade luterana latino-americana. O trabalho com mulheres sempre foi uma fortaleza na IECLB e agora queremos dividir a nossa experiência para somar os nossos trabalhos. Este olhar mais regional é intencional, queremos construir uma Igreja ainda mais aberta e acolhedora”, afirmou a Secretária Geral da IECLB, Diácona Ingrit Vogt.

O sonho de construir uma rede foi iniciado em 1993, no Chile, quando Pastoras e leigas começaram a reler a Bíblia, sob a ótica da igualdade de gênero. “Lembro-me que muitos anos antes, quando iniciei o estudo da Teologia, as dificuldades eram muito grandes. As pontes precisavam ser construídas. As mulheres, por questões culturais, não tinham acesso à educação nem ao mercado de trabalho”, compartilhou a Pa. Dra. Glória Rojas, Vice-Presidente da FLM e primeira Pastora Presidente da Igreja Evangélica Luterana no Chile.

Há mais de 40 anos as mulheres lutam por mais espaço e por justiça de gênero. Não só na sociedade se anseia construir as oportunidades, mas também na vida comunitária, nos cargos de comando das Igrejas e nos departamentos de diversas áreas. Quando as primeiras mulheres ingressaram nas Faculdades de Teologia começaram a escrever um novo capítulo na história da Igreja. Com o passar dos anos, tomaram espaço e foram assumindo posições de destaque na vida da Igreja. “Esta rede nos motiva a compartilhar a nossa caminhada. Faz-nos refletir sobre o nosso papel na América latina. Reforça nossa identidade. Cria mecanismos mais sólidos para refletirmos teologicamente sobre o papel da mulher na Igreja. Não estamos sozinhas, somos um corpo que tem vários membros”, acrescentou a Pastora Marcia Blasi.

“Estamos motivadas por reafirmarmos que somos parte ativa da vida da Igreja. Isto nos empodera, nos dignifica e nos dá mais força para seguir com a missão de Deus na Terra. Atitudes como esta reascendem a discussão sobre o papel da mulher, não só na Igreja, mas em toda a sociedade”, comemora Hellen Rios Carrillo, da Igreja Luterana Fé e Esperança da Nicarágua.

Um dos exemplos de grande motivação e alegria é a decisão de que todas as Igrejas-membros da ALC ordenam mulheres. Um mapeamento demonstra que há um aumento do número de mulheres que se dedicam aos estudos teológicos. Esta realidade é vista com alegria, porque as mulheres são parte ativa de reflexões teológicas. Também as líderes leigas, hoje, comandam trabalhos, conselhos, coordenadorias e equipes. “Capacitar as mulheres para compartilhar as suas visões e desenvolver o seu papel ativo como líderes da Igreja, exercendo a sua cidadania eclesial, é uma tarefa central da Federação”, afirma a Pastor Dra. Elaine Neuenfeldt, Secretária para área de Mulheres na Igreja e Sociedade.

Esta discussão foi uma iniciativa das Secretarias da América Latina e Caribe e Mulheres na Igreja e na Sociedade, do Departamento de Missão e Desenvolvimento, da Federação Luterana Mundial, que responderam à preocupação e à iniciativa das Igrejas-membro.

A agenda do empoderamento das mulheres e justiça de gênero é uma preocupação para a Conferência de Liderança da América Latina e do Caribe. “Isto é uma preocupação eclesiástica, uma questão da Igreja e não um problema das mulheres”, reconheceu a Pastora Dra. Patricia Cuyatti, Secretária para a América Latina e Caribe.
 


Autor(a): Jornalista Tobias Mathies
Âmbito: IECLB
Área: Missão / Nível: Missão - Justiça de Gênero
ID: 13993

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