Terra e Agricultura



ID: 2878

Ministro reafirma a importância da agricultura familiar

28/02/2007


O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, reafirmou a importância da agricultura familiar para o Brasil e considerou que muitos avanços já foram feitos nesta área durante o Governo Lula. Ele falou em reunião com a secretaria executiva da Fundação Luterana de Diaconia – FLD e com a coordenação do Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor – Capa, no dia 26 de fevereiro, em Porto Alegre, na sede da FLD. O ministro Guilherme Cassel esteve acompanhado pelo superintendente regional do Incra-RS, Mozar Artur Dietrich, e pelo delegado federal do MDA no Rio Grande do Sul, Nilton de Bem. Ao fazer um breve balanço dos últimos quatro anos do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o ministro apontou que, de um orçamento inicial de R$ 1,44 bilhões (MDA e Incra) houve, no último ano, um acréscimo significativo na aplicação de recursos. “Em 2006, foram repassados R$ 4,8 bilhões, atendendo questões de reforma fundiária e fortalecimento da agricultura familiar”, confirmou. Também foram criados os seguros climático e de preço e o Pronaf passou a atender mais efetivamente os agricultores familiares. A agricultura familiar é responsável hoje, no Brasil, por 11% do PIB e 34% da produção agrícola nacional. E os números não param por ai: são 4,2 milhões de estabelecimentos familiares, representando 84% dos estabelecimentos rurais no país e empregando 70% da mão-de-obra no campo.O encontro do ministro do Desenvolvimento Agrário com a FLD e o Capa não aconteceu por acaso. “Estamos muito interessados em obter de nossos parceiros uma avaliação do trabalho desenvolvido até agora”, disse Cassel, reforçando que ainda há muito por fazer. O Capa é uma entidade não-governamental, criada em 1978 pela Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), que trabalha a questão da agricultura sustentável (agroecologia, etnosustentabilidade etc) com agricultores familiares, quilombolas, indígenas, assentados – nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Um dos seus grandes projetos, em parceria com o MDA, é o Programa Rede Solidária e Participação no Programa Fome Zero – que resultou na premiação, em 2005-2006, das Melhores Práticas, concedida pela Caixa Econômica Federal.A Fundação Luterana de Diaconia – FLD, que monitora o Capa, trabalha com apoio a projetos sociais e fortalecimento da sociedade civil em todo o Brasil. É uma entidade com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída em 2000 pela Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). É definida como organização da sociedade civil de interesse público e propõe-se a prestar serviços à sociedade, sem discriminação de raça, sexo ou credo religioso. Atende projetos em todo Brasil, nas áreas de Geração de Trabalho e Renda, Educação Popular, Agricultura Familiar Ecológica e Meio Ambiente e Saúde Comunitária.
 
Presentes na reunião estavam o secretário executivo da FLD, Silvio Schneider; a assessora da FLD que trabalha com o Capa, Ana Cristina Kirchheim; e os cinco coordenadores dos núcleos do Capa: Rita Surita (Capa Pelotas); Jaime Weber (Capa Santa Cruz do Sul); Ingrid Giesel (Capa Erexim); Rome Schneider (Capa Verê); e Vilmar Saar (Capa Marechal Cândido Rondon).Susanne Buchweitz
Jornalista responsável (Reg. prof. 5788)
51 9107 2511
Fotos: Paulino Menezes
 


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