Missão com Famílias


ID: 2785

A família: o bem maior

01/02/2007

Eu estava correndo e, de repente, um estranho trombou em mim.
- Oh, desculpe-me, por favor! - foi a minha reação. E ele disse:
- Ah, desculpe-me também, eu simplesmente nem te vi!
Nós fomos muito educados um com o outro, aquele estranho e eu. Então nos despedimos, e cada um foi para o seu lado.
Mas, em nossa casa, acontecem histórias bem diferentes. Como nós tratamos aqueles que amamos?Mais tarde naquele dia, eu estava fazendo a janta, e meu filho parou do meu lado tão silenciosamente que eu nem percebi. Quando eu me virei, eu lhe dei uma bronca:
- Saia do meu caminho, garoto!
Eu disse aquilo com certa brabeza. Ele foi embora, certamente com seu pequeno coração partido. Eu nem imaginava como havia sido rude com ele.
Quando eu fui deitar, eu podia ouvir a voz calma e doce de Deus me dizendo:
- Quando falava com um estranho, quanta cortesia você usou! Mas com seu filho, a criança que você ama, nem sequer se preocupou com isso! Olhe no chão da cozinha, você verá algumas flores perto da porta. Aquelas são flores que ele trouxe para você. Ele mesmo as pegou: a cor-de-rosa, a amarela e a azul. Ele ficou quietinho para não estragar a surpresa, e você nem viu as lágrimas nos olhos dele.
Nesse momento, eu me senti muito pequena. E, agora, o meu coração era quem derramava lágrimas.
Então eu fui até a cama dele e me ajoelhei ao seu lado.
- Acorde, filhinho, acorde. Estas são as flores que você pegou para mim?
Ele sorriu:
- Eu as encontrei embaixo da árvore. Eu as peguei porque as achei tão bonitas como você! Eu sabia que você iria gostar, especialmente da azul.
Eu disse:
- Filho, eu sinto muito pela maneira como agi hoje. Eu não devia ter gritado com você daquela maneira.
Ele disse:
- Ah, mamãe, não tem problema, eu amo você mesmo assim.
Eu disse:
- Filho, eu também amo você. E eu adorei as flores, especialmente a azul.Você já parou para pensar que, se morrermos amanhã, a empresa para a qual trabalhamos poderá facilmente nos substituir em uma questão de dias. Mas as pessoas que nos amam, a família que deixamos para trás, sentirão essa perda para o resto de suas vidas. Nós raramente paramos para pensar nisso. Às vezes, colocamos nosso esforço em coisas muito menos importantes do que nossa família, as pessoas que nos amam, e não nos damos conta do que realmente estamos perdendo. Perdemos o tempo de ser carinhosos, de dizer um Eu te amo, de dizer um Obrigado, de dar um sorriso ou de dizer o quanto cada pessoa é importante para nós. Ao invés disso, muitas vezes agimos com rudeza e não percebemos o quanto isso machuca os nossos queridos. A família é o nosso maior bem!100 Estórias de Vida e Sabedoria.
Osvino Toillier (Org.) - Editora Sinodal

Querida e querido internauta!Tenho certeza que você também tem uma, ou melhor, muitas histórias parecidas com esta. Talvez algumas você consiga contar a partir da atitude da mãe que acima relata sua experiência. Talvez tantas outras a partir da experiência do filho. Seja qual for, a verdade é que concordamos que precisamos ser mais carinhosos com as pessoas mais próximas de nós. Vamos tentar? Vamos nos esforçar para colocar em prática aquilo que é consenso geral, mas que na rotina do dia-a-dia é muito pouco praticado?Gostaria de lançar o seguinte desafio para você: amanhã, ao acordar, faça a seguinte oração!Querido Deus, ajude-me que neste dia eu tenha o desejo e a capacidade de demonstrar amor e carinho às pessoas que mais amo. Dá-me as palavras meigas, os gestos carinhosos e o sorriso contagiante para que elas saibam que as amo. Amém!Um abraço carinhoso,

Klaus Dieter Wirth, pastor
 


Autor(a): Klaus Wirth
Âmbito: IECLB / Sinodo: Brasil Central / Paróquia: Uberlândia (MG)
Área: Missão / Nível: Missão - Família
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 7340

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