Durante o Carnaval, no período de 25 a 28 de fevereiro, os dias estavam lindos e abençoados por Deus em Araras, RJ, onde se realizou o Encontro Fraterno Rio Minas, cuja uma das marcas foi um relacionamento com uma cordialidade sem igual entre as pessoas que participaram.

O Pastor Douglas Wehmut, de Porto Alegre, palestrou e foi muito feliz em todas as suas colocações na abordagem do tema central.

Saímos mais fortalecidos e “restaurados” em nossa Fé, e dispostos a compartilhar estas experiências em nossas comunidades e em meio aos nossos amigos e amigas.

As dinâmicas, quer dos jovens com suas apresentações teatrais e musicais, como a ginástica matutina, os trabalhos apresentados pelas crianças e os “dons” revelados na noite dos talentos, e a já consagrada “Noite do Luau” extrapolaram qualquer expectativa. E ainda abrilhantada com uma serenata ao som do violão e vozes das belas jovens mineiras. Mais uma vez vivemos um retiro junto a Deus e junto aos irmãos e irmãs do Rio de Janeiro, de Friburgo, de Juiz de Fora e de Petrópolis.

“Restauração de vida com Deus” foi o tema central, assim sintetizado pela jovem Sarah:

Jeremias -disse o Senhor Deus. Desça até a casa onde fazem potes de barro, e lá eu lhe darei a minha mensagem. Então eu fui e encontrei o oleiro trabalhando com o barro sobre a roda de madeira. Quando o pote que o oleiro estava fazendo não ficava bom, ele pegava o barro e fazia outro, conforme queria. (Jr 18:1-4)

Durante o Encontro Fraterno Rio-Minas fomos confrontados com a nossa fragilidade. Somos formados de barro e este material é insubstituível para Deus. Do barro ele sempre gera o vaso, ele jamais faz a obra incompleta. O grande problema é que em diversas vezes almejamos ser feitos de um material tão duro como o ouro, ou a porcelana , que não permitimos que o Senhor modele a nossa vida como lhe apraz, e faça dela a sua obra prima.

Não gostamos da nossa fragilidade! Isso nos incomoda! Mas quando permitimos ser restaurados pelas mãos do grande oleiro, ele junta os nossos cacos e os transforma em algo agradável e perfeito aos seus olhos. E este é um vislumbre de um Deus carinhoso e sábio!Este é o milagre da vida que ele gera em nós!

Eis um belo quadro que retrata uma relação de intimidade entre as mãos do oleiro (Deus) e o seu toque no barro (os seus filhos) que transforma o cristianismo em algo diferente, marcado pela pessoalidade, vivência e cumplicidade.

A fé é entregar-se ao majestoso artesão sem pestanejar. É deixar ser surpreendido por um novo colorido, uma nova pintura.É ser restaurado dia após dia, e se for preciso, ser quebrado para ser feito mais uma vez.

Eu quero ser Senhor amado como um vaso nas mãos do oleiro!

Valeu! Valeu sim, e como estamos “restaurados”!

Que Deus permita sempre esta comunhão fraterna, e que ela se multiplique cada vez mais.

Fonte: Sarah Munck Vieira e Walter Berner