Plano de Ação Missionário da IECLB - PAMI



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Pastor presidente da IECLB fala sobre o PAMI na Alemanha

07/12/2007

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Em sua recente viagem à Alemanha, para participar da Consulta da Igreja Evangélica Luterana na Baviera com igrejas-parceiras, o pastor presidente Walter Altmann também foi o palestrante, no dia 24 de novembro, no Simpósio Diálogo - Missão - Igreja. O evento foi realizado em homenagem e despedida do Diretor do Centro Missão UmMundo (Mission EinWelt), Dr. Hermann Vorländer, que se aposentou após longos anos de liderança naquela instituição.

A palestra abordou a trajetória da IECLB, uma igreja tradicionalmente voltada para a edificação de suas comunidades e crescentemente comprometida com a missão de Deus. O pastor presidente lembrou que, a partir dessa perspectiva, se aprovou, no ano 2000, o Plano de Ação Missionária (PAMI) – adotado com o sugestivo e inspirador título Nenhuma comunidade sem missão – nenhuma missão sem comunidade.

O PAMI projetou metas missionárias para a IECLB; desde metas simples, como a de identificação dos templos e prédios das comunidades, com a colocação da logotipia e do nome ou da sigla da IECLB, até a meta de crescimento no número de membros na ordem de 5% ao ano ou a criação de comunidades da IECLB em todas as capitais do País e nas cidades com mais de 200.000 habitantes. “As metas mais simples, como a da identificação dos templos, foram atingidas de maneira bastante ampla, mas as mais ambiciosas não eram realistas e precisavam de análises mais profundas para acontecer”, disse Altmann..

Mesmo assim, o PAMI alterou profundamente a percepção das comunidades quanto à sua própria razão de ser. “Há, hoje, uma consciência e uma vontade crescente de sermos comunidade missionária”, confirmou o pastor presidente. Um bom número de comunidades e quase todos os sínodos incorporaram em seu planejamento e em suas iniciativas o propósito missionário.

Em julho de 2006, a IECLB realizou em Florianópolis (SC) o Fórum Nacional de Missão, em que se avaliou o PAMI e se projetaram desafios à frente. O fórum serviu para troca de experiências de todos os tipos: desde comunidades tradicionais que se revitalizaram para a missão em seu próprio contexto até o surgimento de novas comunidades. Também fez encaminhamentos ao XXV Concílio da Igreja, realizado em outubro de 2006, em Panambi (RS). Atualmente, existe um grupo-tarefa instituído pelo Conselho da Igreja, que está na fase de revisão final de um novo documento – a base de um plano missionário para os próximos cinco anos.

“O PAMI se elabora tendo em visto primordialmente a atuação no próprio Brasil”, disse Altmann. Contudo, a IECLB, através de parcerias com igrejas-irmãs, também assume um compromisso com o envio de obreiros e obreiras ao exterior, atualmente em mais de 10 países. Muitos desses atuam em vagas do ministério pastoral, mas em vários casos há um nítido componente missionário. Para desenvolver e acompanhar esses projetos, a IECLB criou a Coordenadoria de Missão Global, que tem a sua frente o pastor 1 vice-presidente, Homero Severo Pinto.

Para ilustrar o que pode atrair pessoas à IECLB, o pastor presidente relatou sobre a criação da primeira comunidade em São Luís do Maranhão, capital de um dos estados do Nordeste, em que a IECLB não tinha presença em 2005. Via email, um grupo dizia que tinha conhecido a IECLB na internet e chegado à conclusão de que era essa a igreja que estavam buscando.

Altmann aproveitou uma viagem já prevista àquela região para se encontrar com o grupo. Cinqüenta pessoas vieram a esse primeiro encontro. Nenhuma delas tinha tido qualquer contato prévio com comunidade ou obreiro da IECLB. “Mas era essa a Igreja pela qual tinham optado. Perguntei quanto às razões, já que por certo não seria por falta de opções no ‘mercado religioso bastante plural’ daquela capital.” As respostas do que já tinham descoberto foram: que a maioria das igrejas prescreve o que os membros devem fazer ou não podem fazer, enquanto a IECLB prepara e confia no amadurecimento dos membros na fé, para tomarem suas próprias decisões; a maioria das igrejas compete entre si ou mesmo se agride, enquanto que a IECLB tem um compromisso ecumênico; a IECLB não trabalha apenas com as emoções, mas prega a palavra; muitas igrejas limitam sua ação à pregação; a IECLB proclama a palavra e exerce a diaconia.

“Fiquei sumamente impressionado. Deixando de lado a óbvia idealização da IECLB em seu imaginário, essas pessoas tinham descoberto – à distância, pela internet! – traços característicos de como entendemos, na base da confissão luterana, nossa fé e a igreja”, contou Altmann. “Com este exemplo, dou uma ilustração para o fato de que devemos resistir à tentação de imitar métodos supostamente mais eficazes de outras igrejas, mas, ao contrário, podemos com tranqüilidade desenvolver nossa própria identidade confessional em um novo contexto”.
 


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