Caros Membros e Amigos da Paróquia de Santos!
Você já teve raiva de verdade de alguém? Raiva que deu vontade de bater nesta pessoa ou de cometer outro tipo de ação drástica? Se formos honestos provavelmente a maioria responderia que sim. Podem até sugir sensações surpreendentes, como p.ex. a vontade de jogar uma bomba ou incendiar a casa da pessoa em questão.
São sensações nada nobres que nos fazem sentir vergonha. Por isso as escondemos bem. Mas é bom lembrar que os personagens bíblicos não esconderam seus sentimentos fortes. O livro dos Salmos está cheio das relações difíceis com inimigos e adversários. Os oradores dos Salmos não escondiam sua raiva, porém a entregavam nas mãos de Deus.
Entre nós é comum que as pessoas permanecem com suas mágoas, cozinhando as »a fogo baixo«. Não que isto seria admitido abertamente mas cultiva-se um desejo secreto que os desafetos se deem mal.
A consequência é um cristianismo que principalmente quer ficar com a razão, mesmo que isto signifique sobra sozinho com ela. Isto se choca frontalmente com o evangelho como é anunciado em 1ª Timóteo 2,1-7 que é o texto da prédica deste domingo.
Lá fica muito claro que »Deus quer que todos sejam salvos e venham a conhecer a verdade. (v.4)« Isto implica na busca pelo bem-estar de todos. Que todos sejam bem sucedidos nas suas tarefas! E todos precisam de nossa oração para se sentirem apoaidos. Que tal começarmos com os políticos aí em Brasília que elegemos em outro momento. Eles, nos, o mundo precisa de nossa oração por eles!
Saudações até Domingo!
Agenda de Cultos e Atividades:
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Plantões na Igreja todas as Terças, Quartas e Quintas-Feiras das 9:00 às 13:00 h | |
Domingo
18/09/2016 18º Domingo após
Pentecostes
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19:00 h: (P. Guilherme) Culto com Santa Ceia
Texto da prédica: 1ª Timóteo 2,1-7
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Segunda
19/09/2016
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19:00 h: Reunião do Presbitério |
Domingo
25/09/2016
19º Domingo após Pentecostes |
10:00 h: (P. Guilherme) Culto com Santa Ceia
Texto da prédica: Lucas 16,19-31
10:00 h: Culto das Crianças
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Palavra da Semana - Para nossa reflexão
Intuições sobre Salvação
Para ser salvo é preciso saber nadar nas águas que escorrem entre as margens do bem e do mal, do ódio e do amor, da delicadeza e da estupidez. É mister também levitar, enchendo os pulmões com o mesmo gás que flutua balões, poetas, romancistas, músicos. Mas não se aconselha permanecer nas alturas; vez por outra vale acocorar-se ao lado do irmão agrilhoado à crueldade da vida.
Para ser salvo convém levar-se a sério. Mas não tão a sério que a alma fique impertinente – mala sem alça continua boa metáfora para descrever pessoas desagradáveis. Viver sem propósito, ao sabor do vento, pode ajudar a recuperar o ânimo de quem perdeu ideal. Enquanto formigas marcham em fila, sem saber a razão de seguirem a rainha, cigarras enchem a floresta de alegria. Por que não cantar nesse coral?
Redenção pode lembrar a liberdade de acordar tarde sem culpa; comer chocolate como rito; comprar perfume caríssimo e dar de presente a alguém especial; colocar brincos na amada; sentar para almoçar sem hora para terminar; conversar besteira só para rir à solta; bater papo com pessoas meio doidas; ler romance; recitar poesia.
Redimidos não temem falar da morte – sem morbidez. Libertos relutam para não perder a nobreza quando são derrotados. Eles anelam crescer em humildade no tempo da vitória. E sabem quão amargo é o tédio do dia a dia.
Resgatados não querem confundir solidariedade com comiseração; fogem para nunca fazerem da inveja motivo de discórdia. Imploram aos céus para que nunca tapem olhos, boca e ouvidos à injustiça. Os salvos querem um coração de carne, sensível ao clamor do oprimido.
Com toda reverência, não prejudica amar a Deus como um “cara muito legal”. E de gravata solta, celebrar que Ele nunca esquece de ser compreensivo e longânimo. Deus não quer meter medo, já que busca amigos íntimos. Salvação é uma festa.
Soli Deo Gloria