Caros Membros e Amigos da Paróquia de Santos!
Qual é a principal mensagem do evangelho, como Paulo 2ª Timóteo 4,2 ordena anuncar? Ele pede isto ao seu amigo/ discípulo Timóteo mas podemos entender que a ordem vale para todos nós. Confesso que a primeira vista senti um certo mal-estar imaginando que Paulo tivesse me pedindo virar um daqueles pregadores crentes inconvenientes que tentam a todo custo convencer as pessoas da sua versão da fé cristã.
Com certeza nos assusta como no mundo atual cresce a intolerância entre pessoas ligadas a diversas religiões. E não é somente o Islã que tem este problema mas também entre cristãos, sobretudo no Brasil. Existe até um termo moderninho para este fenômeno: »Bullying Religioso«. Há vários casos atravessando a vida em escolas e outro ambientes.
Mas será que Paulo pensou nisso? Qual foi a mensagem central de Jesus Cristo, segundo os evangelhos? »O Reino de Deus está próximo.« A mensagem do evangelho consiste em anunciar a próximidade de Deus que nós ama, que se doa por nós. Num mundo onde parecem valer outros poderes isto é uma mensagem bastante ousada!
Mas não é uma mensagem autoritária, proselitista. Ela quer convencer por ela mesma. Quem não quer ficar próximo de Deus? A maior questão da vida sempre de novo é se Deus me ama e como posso experimentar este amor. Para mim esta certeza chega pela mensagem do Cristo crucificado.
E para você?
Saudações até Domingo!
P. Guilherme Nordmann
Matérias novas em www.luteranos.com.br/santos:
- Domingo Fraterno na Igreja Luterana de Santos 09/10/2016
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Plantões na Igreja todas as Terças, Quartas e Quintas-Feiras das 9:00 às 13:00 h | |
Domingo
16/10/2016 22º Domingo
após
Pentecostes
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19:00 h: (P. Guilherme) Culto com Santa Ceia
Texto da prédica: 2ª Timóteo 3,14-4,5
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Segunda 17/10/2016 |
19:00 h: Reunião do Presbitério |
Domingo
23/10/2016 23o Domingo após Pentecostes |
10:00 h: (P. Guilherme) Culto com Santa Ceia
Texto da prédica: Jeremias 14,7-10,19-22
10:00 h: Culto das Crianças
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Palavra da Semana - Para nossa reflexão
EXPERIÊNCIA NA IGREJA LUTERANA
Conheci a igreja luterana, ou mais precisamente a IECLB em novembro de 1993, quando, na condição de advogado, fui contratado pelo Conselho Indigenista Missionário para assessorar juridicamente um campo de trabalho dessa igreja na Amazônia, junto às comunidades indígenas, onde permaneci, até fins de 1996.
A princípio, morei em Cacoal, município do Estado de Rondônia, trabalhando junto aos Povos Indígenas Suruí, Cinta Larga e Zoró, que habitavam na região do Aripuanã, situado nos territórios de Rondônia e Mato Grosso; depois me mudei com minha família para Porto Velho, capital daquele Estado, onde meu trabalho se estendeu a outras etnias indígenas da região.
Em Rondônia, a presença luterana é muito importante, sendo constituída por descendentes de imigrantes alemães, originários principalmente do Espírito Santo e de outros Estados do sul do Brasil. Apesar das minhas atividades terem sido estritamente técnico-jurídicas em relação às demandas indigenistas juntos às associações indígenas ou indigenistas, aos órgãos de proteção dos mesmos, como FUNAI, Procuradoria da República e Justiça Federal, etc. num contexto de devastação ecológica, conflitos de terras etc., convivi estreitamente com os luteranos; passeava pelas suas produtivas colônias com belas casas ajardinadas, onde era recebido com muito calor humano por onde passava.
Observava bem a simplicidade dos seus pastores, cuja formação acadêmica é elevada, e que desempenhavam papel extraordinário na integração das comunidades. Lá, naquele Estado, percebia que a grande marca dos luteranos era a comunhão e a partilha entre toda a comunidade. Jamais vi qualquer proselitismo ou fanatismo religioso, o que muito me impressionou; ao contrário, apenas espaço aberto, participativo e convidativo, além de muitas ações conjuntas de naturezas ecumênicas com outras igrejas, sobretudo com a igreja católica.
Luiz Mardos Cavalcante (publicado em: http://www.adital.com.br)