Confessar os pecados evita acidentes

15/07/2013


Com frequência estou no trânsito observando como as outras pessoas dirigem. Quando alguém faz algo errado (e não são poucos!), dou risada e uso qualquer expressão que diminui o outro. Pergunto (para mim mesmo), „onde comprou a carta?“, e outras palavras que me dão a certeza de que sou muito melhor.  Pronto. Aí estão dadas as condições para que eu provoque um acidente!!!

Quando a gente se acha melhor, quando a gente pensa que só os outros fazem coisas erradas, a gente „baixa a guarda“, se descuida, se torna vulnerável, tropeça em sua própria arrogância e vai logo pagar caro por isso. Logo, logo a gente mesmo provoca um acidente ou entra numa situação conflituosa.

Se isso vale para o trânsito, vale muito mais para nossa vida com Deus. Muitas vezes a gente se descuida, tropeça, provoca acidentes. A gente tem certeza de que não comete os erros que os outros cometem. Talvez não cometa mesmo, mas certamente comete outros.

No trânsito, a gente tem que „descer do pedestal“ e lembrar que os maiores acidentes ocorrem por descuido, por má condução e não por falhas mecânicas.

Na vida de fé não é diferente: a gente precisa de momentos em que faz uma pausa para pensar, refletir, criticar. Um desses momentos é a confissão de pecados no culto. Não é para a pessoa humilhar-se; antes pelo contrário, para tornar-se humilde diante de Deus e das irmãs e irmãos presentes. Tornar-se humilde e mudar de mentalidade e de atitudes, para diminuir as chances de acidentar-se e até evitar maiores acidentes.

No próximo culto, aproveite este momento. Não permita que o orgulho te desvie do foco, para que não ocorram dores, acidentes e até doenças. Deus tem o antídoto para tudo isso e se chama PERDÃO. Desfruta dele. Ele te dará o cuidado necessário para uma vida com dignidade e justiça. Amém.


Autor(a): Carlos Musskopf
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 23199
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A palavra 'orai' nada mais significa do que 'pedi, clamai, buscai, batei, fazei barulho!' É preciso que assim façamos a cada momento, sem cessar.
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