Estudo Nº 06 – O Pão da Vida - O pão da vida: a pergunta

26/05/2010

Estudos Bíblicos da Federação Luterana Mundial
sobre o Tema "O Pão Nosso de cada dia dá-nos hoje"

ESTUDO Nº 06 – O PÃO DA VIDA
Título: O pão da vida: a pergunta

Nossa semana de encontros sob o guarda-chuva da quarta petição atinge um clímax adequado quando nós retornamos ao tema do sexto dia da Assembleia: Pão da Vida. Seguindo linha de Luther, nós consideramos o “pão” na quarta petição como uma figura de linguagem que se refere a “tudo o que pertence à nossa vida completa na terra” (LC, 73, Kolb-Wengert, p.450), incluindo até mesmo “bom clima, paz, saúde, decência, honra” e outras coisas (SC, 14, Kolb-Wengert, p.357).

Mas o que é então Pão da Vida? Acaso tudo o que faz parte da vida humana já não foi abrangido pelo “pão” na quarta petição? A expressão pão da vida tem um papel mais importante no Evangelho de João. No capítulo 6 daquele Evangelho, Jesus está desapontado quando o povo que ele proveu de pão no dia anterior queria fazer dele o rei porque, segundo ele disse a eles, “vocês comeram pão até ficarem saciados”. Jesus deseja que eles viessem a ele para obter “o alimento que dura para a vida eterna”. (Jo. 6:26s). Evidentemente, o pão não o faz.

Pessoas que regularmente comem seu pão e às quais não faltam as coisas mais finas da vida algumas vezes confessam que se sentem “vazias”. Elas dizem que se sentem “famintas” por algo, “sedentas” por algo que elas não entendem completamente, “ansiando” por – elas não sabem por que. Isto é, possivelmente, uma necessidade que o pão da vida deve preencher? Se for assim, o que é este pão da vida? As pessoas no relato de João 6 discutem exatamente sobre esta questão: O que é isto pelo qual as pessoas anseiam e que não é saciado pelo pão? Conforme Jesus vai falando com aquelas pessoas, segundo o Evangelho, elas gradualmente chegam a um melhor entendimento do que seja.

Para começar, aqui está um exemplo. Muitas das palavras-chave do Evangelho de João carregam um duplo sentido. A propósito: há uma palavra grega que pode significar tanto “de cima” como “novamente”. Este duplo sentido foi que derrubou Nicodemos (3:3). Jesus falou a Nicodemos sobre a necessidade de nascer do Espírito Santo (de cima), mas Nicodemos escutou-o dizer que o ser humano precisa nascer de novo (novamente). É precisamente este tipo de ambiguidade que se presta tão bem ao escritor do quarto Evangelho a ponto de explorar a diferença entre nascer e renascer, entre água e água da vida, entre pão e o pão da vida.

A confusão que se cria com o uso de palavras de duplo sentido dá a Jesus a oportunidade de continuar abordando um assunto em termos cada vez mais explícitos e de muitos modos diferentes. As pessoas na estória gradualmente capturam o sentido, mas elas nunca chegam à percepção integral do mistério. Elas conseguem compreender o problema somente quando e se Jesus o revelar a elas. Então, finalmente, elas chegam ao ponto de poderem confessar sua fé (ou sair de cena, quando for o caso). A fazer justiça à ambiguidade da questão, nós vamos examinar duas sequências (capítulos 4 e 6) do quarto Evangelho.

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Autor(a): Portal Luteranos - IECLB
Âmbito: IECLB
ID: 9109
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Salmo 144.2
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