História de vida de Helga Hertel Weller

Em comunhão com as viDas das mulheres

05/03/2015


 Nome: Helga Hertel Weller

Tempo de participação na IECLB: Desde o Batismo

Comunidade: Santa Luzia

Paróquia: Apóstolo Tiago

Sínodo: Norte Catarinense


Meu nome é Helga Hertel Weller e sou natural de Jaraguá do Sul/SC. Nasci em 1942, período em que estava ocorrendo a Segunda Guerra Mundial. Recordo-me que, quando aprendi a falar alemão, meus pais tinham receio de que poderia haver perseguição, mesmo não entendendo nada sobre a guerra. Aos 6 anos de idade, fui mandada para a escola sem entender a língua portuguesa e o porquê do professor ser tão rude com os alunos e as alunas de origem alemã. Lembro-me ainda que no culto infantil e no ensino confirmatório os pastores vindos da Alemanha se esforçavam para falar português, com muita dificuldade. Mas nos ensinaram a cantar hinos do hinário, como, por exemplo, “Guia-nos, Jesus, com a tua luz, pela estrada que na vida deve ser por nós seguida...”. Foram anos em que aprendi com o pastor Hans Riegel que a FÉ deve ser constante, como uma chave que acende a luz que brilha para sempre, mas que deve ter um foco claro. Com ele aprendi o que é ter FÉ verdadeira e que FÉ sem ação é FÉ morta.

Foi assim que, desde pequena, me engajei na vida da comunidade de Schroeder (SC) e, aos 13 anos, comecei a lecionar no culto infantil juntamente com minha irmã Hildegart Hertel. Aprendi com as crianças o que é fazer discípulos e como reunir membros de uma igreja que se solidariza e que vibra. Também frequentei a juventude evangélica, onde aprendi a importância da participação em tudo o que faz parte da comunidade. Em todos esses anos de minha infância e juventude, sempre tive muito apoio de meus pais, Germano e Rosa Hertel, bem como de minha madrinha Clara Karsten, que, além de me ensinar muitos hinos, mostrou-me o sentido da palavra bondade.

Aos 21 anos, casei-me com Curt Weller, e, desde 1964, somos membros da Paróquia Apóstolo Tiago e frequentamos a comunidade de Santa Luzia em Jaraguá do Sul/SC. Logo que nos mudamos, o pastor Karl Gehring pediu que eu assumisse o culto infantil, que ainda não existia na comunidade. Durante 25 anos, fui professora do culto infantil e convivi de perto com as crianças, que tinham muito interesse em ouvir e aprender a palavra de Deus. Foram anos que me trouxeram muitas alegrias e enriquecimento espiritual. Na comunidade de Santa Luzia, também batizamos e confirmamos nossos quatro filhos, que puderam participar desta comunhão e aprender o que é SER igreja. Além do culto infantil, iniciei o trabalho da OASE nesta comunidade, juntamente com minha mãe Rosa e minhas vizinhas Lídia e Traudi. A fundação da OASE foi de grande importância para fortalecer o sentido do que é SER igreja. Com o incentivo da OASE, conseguimos construir um salão comunitário e uma nova igreja em um mesmo terreno, o que ajudou na consolidação de nossa comunidade.

Vivi muitos momentos marcantes na comunidade de Santa Luzia e sinto imensa gratidão por todas essas experiências vividas. No ano de 2013, celebramos com a família e amigos nossas Bodas de Ouro em uma celebração que nos fez lembrar muitos momentos que marcaram nossa vida como casal e como testemunhas da FÉ que precisa ser alimentada a cada dia, já que FÉ sem ação é FÉ morta.


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