Mateus 11.16-19, 25-30

Auxílio Homilético

06/07/2008

Prédica: Mateus 11.16-19,25-30
Leituras: Zacarias 9.9-12; Romanos 7.15-25a
Autor: Carlos Luiz Ulrich
Data Litúrgica: 8º Domingo após Pentecostes
Data da Pregação: 06/07/2008
Proclamar Libertação - Volume: XXXII


1 Introdução
Para o 8º Domingo após Pentecostes são indicados o texto de Mateus 11.16-19, 25-30 como pregação e os textos de Zacarias 9.9-12 e Romanos 7.15-25a como leituras do dia. O texto do Antigo testamento afirma que o Rei que vem é justo, salvador, humilde, anunciará a paz e restituirá a esperança. O texto de Romanos aponta para a lei que aprisiona e a lei que liberta em Cristo. O texto para a pregação oferece o convite gracioso e inclusivo de Jesus “vinde a mim” e, dessa forma, a libertação do jugo. Em Jesus se cumpre a profecia de Zacarias. O evangelho é um convite que liberta de todas as escravidões. Portanto a leitura e a reflexão dos textos indicados se entrelaçam na unidade temática que desejamos trabalhar: o convite de Jesus, fonte de toda a missão, que denota cuidado e amor.

2 Reflexão exegética
O capítulo 11 do Evangelho de Mateus apresenta a pergunta-chave: “Jesus é mesmo o Messias?”. Quando João ouviu, no cárcere, falar das obras de Cristo, mandou seus discípulos perguntar a ele: “És tu aquele que estava por vir ou havemos de esperar outro?” (11.3). Jesus não aponta para sua pessoa, mas para sua prática, aquilo que os discípulos estão vendo e ouvindo: “Os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho” (11.5-6). Aos pobres e desprezados é anunciada a libertação em palavras e ações. Em Jesus Cristo se concretiza o tempo da espera (kairós) da libertação.
A partir de 11.7, Jesus afirma que João Batista é o mensageiro enviado para preparar o caminho para a vinda do Messias, anunciado desde o tempo dos profetas (Ml 3.1) No entanto, João Batista não foi aceito e reconhecido como mensageiro preparador da vinda de Jesus.
Então Jesus compara as pessoas de sua época a meninos nas praças, que não se envolvem com aquilo que acontece ao seu redor, sendo meros espectadores: “Tocamos flauta, e não dançastes; entoamos lamentações, e não pranteastes” (v. l7). Como meros espectadores, não aceitam João Batista e tampouco Jesus Cristo (v. 18-19). Após o relato sobre algumas dificuldades de Jesus com os moradores das cidades de Corazim, Betsaida e Cafarnaum, Mateus apresenta uma pequena e profunda oração.
Diante da situação de rejeição, “por aquele tempo”, Jesus ora (v. 25-27). Naquele momento histórico, na comunidade de Mateus, era necessário que Jesus orasse, afirmando sua íntima relação com Deus e sua confissão de fé. Percebe-se que há um conflito na comunidade. No evangelho inteiro, o conflito com fariseus e escribas mostra-se evidente (Mt 4.20). Fariseus e escribas consideram-se superiores, orgulhosos, somente eles cumprem verdadeiramente a lei. Portanto é necessário deixar bem claro que Deus é o Senhor do céu e da terra e também da comunidade. Jesus afirma a sua divindade, sua unidade com o Deus criador, com o qual se relaciona de forma muito próxima, chamando Deus de Pai. Segundo Goppelt, esse dito provém da tradição sapiencial, em que se “agradece pela maneira como Deus se revela, através da atividade de Jesus, a si mesmo e, com isso, a sua graça. Isso ocorreu de acordo com as bem-aventuranças. O maior de todos os mistérios foi revelado aos anawim. Ao mesmo tempo, foi ocultado àqueles que queriam viver a partir de si mesmos” (Goppelt, p. 192). As elites e os sábios judeus marcados pela visão e pela ordem patriarcal não conseguem ver em Jesus a mediação de Deus. Jesus derruba, então, a ordem vigente da revelação, apoiada pela idéia judaica de que a sabedoria de Deus é acessível somente a um pequeno grupo de sábios. Ele denuncia a arrogância dos sábios e instruídos (Mt 11. 25 e 26). Esses não aceitavam Jesus como o messias, o esperado. Jesus revela-se, então, aos pequeninos, aos anawim “pobres”: mulheres, crianças, pescadores, agricultores, todos e todas que vivem à margem do poder e da sabedoria para segui-lo, aceitando sua proposta de vida.
Jesus faz um convite. Esse convite é a base de todo o evangelho. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” O convite é um material próprio do Evangelho de Mateus. É a base de toda a missão da igreja.
Quem são os cansados e sobrecarregados? Cansados e sobrecarregados são todos e todas aquelas que não suportam mais a incoerência entre o falar e o agir. Não agüentam mais o peso das leis e da sabedoria, o jugo da exploração imposta pelos escribas e fariseus, poderosos daquele tempo. É do jugo da exploração e da discriminação econômica, religiosa, social que Jesus quer aliviá-los.
Jesus apresenta outra proposta de vida: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma”. O jugo de Jesus é baseado na mansidão e na humildade (bem-aventuranças). Somente assim se encontra o descanso para a vida. Não é o cumprimento cego da lei que traz descanso e alívio, mas a lei do amor. O cumprimento do amor, o jugo de Jesus, é suave e o fardo é leve. O critério definitivo do Evangelho de Mateus é a prática. A própria atuação de Jesus define-se pela prática. “Nem todo o que diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus (...) pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.14-21). “Jesus oferece o discipulado, e quem o segue não diz que se decidiu, mas diz ele que ‘encontrou’ (Mt 13.44s.) a pérola preciosa, que Deus lhe revelou o que estava escondido (Mt 11.25)” (Goppelt, p. 113 ).

3 Meditação
Os estilos de João e Jesus são diferentes. Ambos, no entanto, são igualmente rejeitados. Cada um recebeu um rótulo. João é colocado como demônio (v. 18) e Jesus como glutão (v. 19). Como entender essa profunda rejeição?
Jesus faz a pergunta: “Mas a quem hei de comparar essa geração?” (v. 16). Ele também dá a resposta: a crianças apáticas que não participam na hora da alegria e tampouco na hora do sofrimento. Aqui novamente Jesus aponta para a importância do fazer: “Mas a sabedoria é justificada por suas obras” (v. 19). Jesus revela-se como sabedoria. Ele é o rei, justo, humilde, anunciado por Zacarias 9.9-12. Para aceitá-lo, precisamos despojar-nos de nosso orgulho, de nossa sabedoria, tornar-nos “simples”, eternos aprendizes do reino de Deus.
No centro da perícope temos a oração de ação de graças (hino de alegria – Mt 11.25-30). Jesus afirma a importância da oração na vida cotidiana, Orar é confiar, entregando-se nas mãos do criador da vida. Jesus agradece (“graças te dou”). O agradecimento é fundamental para a vida. Agradecemos nós em nosso cotidiano?
Jesus relaciona-se de forma íntima e muito próxima com Deus, dizendo “ó Pai” (Abba), afirmando uma relação filial – proximidade – como na oração do Pai-Nosso (Mt 6.9-13). “Abba não era usado pelo judeu que orava, mas era a forma de tratamento familiar e íntima pela qual a criança se dirigia ao pai. Jesus, ao chamar Deus de Pai, expressa uma ligação e uma entrega única e íntima. Jesus concede essa relação para com Deus também a seus discípulos” (Goppelt, p. 216). Como nós nos relacionamos com Deus?
Jesus confessa sua fé – que remete à criação e à libertação: “Senhor do céu e da terra”. Somente esse Deus liberta! Confessamos nós que Deus é o único Senhor, criador de toda a natureza?
A oração deixa muito claro o motivo do louvor: Deus revela-se aos pequeninos: “Porque ocultaste essas cousas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos” (Mt ll.25). Somente aos pequeninos, aos pobres é revelado o tesouro do evangelho. Os sábios e instruídos estão ligados à sabedoria do mundo. Os pequeninos recebem a revelação de Deus. A eles são anunciadas as bem-aventuranças (Mt 5.1-12). Os pequeninos são o sal da terra e a luz do mundo (5.14-16). Jesus usa o exemplo de uma criança (pequena, dependente) para afirmar que é desse jeito que se herda o reino dos céus (19.13-14). Fariseus e escribas presos a leis, ao poder do templo e do palácio não conseguem entender a revelação. Jesus tem a necessidade de dizer: Acautelai-vos da doutrina dos fariseus (Mt 16.12). A justiça tem de ser maior do que a dos escribas e fariseus (Mt 5.20). Toda a lei depende do amor a Deus e ao próximo (Mt 22.7-40). Os fariseus e escribas dizem, mas não fazem (Mt 23.3). Dizer e fazer são as duas faces de uma mesma moeda. A revelação aos pequeninos não é apenas um detalhe, mas é a inversão da ordem vigente. Não é o cumprimento cego da lei que garante a salvação, mas sim o amor e o cuidado aos pequeninos: “Sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.40). Precisamos perguntar-nos quem são os pequeninos de nossos tempos?
Jesus cumpre a missão do Pai: “Tudo me foi entregue por meu Pai” (Mt 11.27). Tudo o que é ensinado e vivido por Jesus foi entregue pelo próprio Pai. A revelação de Jesus é a revelação do próprio Deus. Jesus é o único mediador entre Deus e as pessoas.
Ele afirma a unidade do Pai com o Filho: “Ninguém conhece o Filho senão o Pai; e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11.27). Jesus revela sua divindade, acentuando sua filiação a Deus. O conhecimento ocorre na aceitação e no reconhecimento de que o Pai é o Senhor do céu e da terra. Tudo o que é ensinado e vivido por Jesus foi entregue pelo próprio Pai.
Após a oração, temos o convite de Jesus Cristo, do evangelho, da boa-nova, da esperançosa alegria, do objetivo de toda a missão, evangelização, ensino e pregação: “Vinde a mim, todos os que estais....” (Mt 11.28). O evangelho apresenta-se como um convite inclusivo (é para todos e todas), não como imposição. Somos convidados e livres para aceitar ou rejeitar esse convite. Quando ouvimos “vinde a mim todos/todas...”, nós sentimos e entendemos que fazemos parte, que somos chamados, integrados a ser participantes, a realizar o sacerdócio geral de todos os crentes.
Os convidados são caracterizados como cansados e sobrecarregados. Quem são os cansados e os sobrecarregados dos quais fala o texto? Os cansados e sobrecarregados são aqueles que não agüentam mais a incoerência entre o falar e o fazer, são os pequeninos, os desprezados. Em nosso contexto (rural, urbano; pequenas ou grandes cidades), quem são as pessoas cansadas e sobrecarregadas? O convite de Jesus traz alento, confiança, descanso, alívio, cuidado. Como é bom ouvir esse convite. O convite traz a sensação de pertença – nós fazemos parte. Jesus também quer a mim, ele quer a nós. “Vinde a mim todos (...) que eu vos aliviarei.” Dentre os muitos significados de alívio, destacamos o seguinte, conforme o Novo Dicionário Aurélio: “Ato ou efeito de aliviar-(se); diminuição de dor, de peso, de trabalho etc...; Desopressão, desafogo, descanso, tranqüilidade, consolo, refrigério (...)” Aceitar o convite de Jesus implica encontrar alivio, tranqüilidade, consolo, descanso.
O convite de Jesus é inclusivo (todos/as) e apresenta uma nova proposta de vida: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma” (Mt 11.29). O que significa jugo? De acordo com o Novo Dicionário Aurélio, jugo significa “canga, por extensão a junta de bois, opressão, sujeição, submissão, obediência, autoridade, domínio”.
Jesus convidou o povo a renunciar ao “jugo” pesado das prescrições/das exigências do cumprimento das leis dos “sábios” judeus para aceitar o seu jugo. O jugo de Jesus também é exigente, mas tem como critério básico o amor. Para o Evangelho de Mateus, tudo passa pela prática da pessoa. O critério definitivo é a prática.
Aprendemos de Jesus por que é manso e humilde de coração. Como ser manso numa sociedade violenta que nos cerca? Como ser humilde se a competição nos envolve no mercado de trabalho? Aprender de Jesus a ser manso e humilde e encontrar descanso. Como descansar nas cidades, onde todo mundo tem pressa e as relações humanas mostram-se cada vez mais fragmentadas? Onde e como encontrar descanso para a nossa vida? A proposta de Jesus não é pesada: “Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11.29). Jesus oferece suavidade e leveza. Em meio a uma sociedade competitiva, egocêntrica e individualista, precisamos novamente aprender da proposta de vida de Jesus. Essa proposta envolve o amor cuidadoso, inclusivo e gracioso; amar a Deus, ao próximo e a si mesmo, a terra e toda a criação.

4 Imagens para a prédica
Apresentar o texto de Mateus 11.16-19, 25-30.
Questionar: Que tipo de pessoas nós somos? Pessoas apáticas – assistimos distantes o que acontece; pessoas envolvidas – participantes e comprometidas com a dança da vida. Como recebemos Jesus? (Mt 11.16-19)
No centro do texto (evangelho) para a pregação encontra-se a oração de ação de graças de Jesus. É uma pequena, mas profunda oração, na qual Jesus se relaciona de forma íntima e muito próxima com Deus, chamando-o de Pai, afirmando-o como criador de todo o universo. Jesus afirma sua unidade com Deus. Ele é o único mediador entre Deus e as pessoas. Enfatizar a importância da oração, do agradecimento na vivência cristã?
Afirmar o amor incondicional de Deus, revelado por Jesus Cristo aos pequeninos. Quem são os pequeninos de nosso tempo? Quem são os sábios que nos cercam? “Vinde a mim” é o convite gracioso e inclusivo de Jesus, centro de toda a missão da igreja. O convite aponta para o cuidado da igreja com seu povo, anunciando, sempre de novo, a proposta de vida de Jesus, que liberta dos jugos de todas as escravidões.
Destacar o convite inclusivo de Jesus: “Vinde a mim todos/todas....”. Não esqueçamos que o convite de Jesus Cristo (“Venham a mim todos/todas...” – v. 28) faz parte da liturgia da Ceia do Senhor. É uma das palavras bíblicas mais conhecidas pela comunidade cristã. Associar esse convite inclusivo da mesa da comunhão à missão da igreja... Vinde a mim... Ide... “Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At 4.20). Apontar, portanto, para os diferentes serviços realizados pela comunidade como resposta ao convite “Vinde”.
O descanso para a vida mostra-se no compromisso de cuidado com o outro. Como eu/nós nos colocamos neste mundo? Onde eu/nós encontramos descanso para nossa vida? O “descanso para a vossa alma” está ligado diretamente à aceitação do convite de Jesus com sua proposta de vida: “Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo” (Gl 6.2). O descanso não é apenas uma proposta espiritual. Envolve o cuidado com todo o ser humano e com toda a criação. É um modo de ser e estar se colocando no mundo criado pelo Deus criador do céu e da terra.

Para encerrar a prédica, sugiro esta oração:
Desperta a tua igreja, Senhor,
começando por mim.
Edifica a tua comunidade, Senhor,
começando por mim.
Concede a tua paz, Senhor,
começando por mim.
Faz com que todas as pessoas conheçam a ti, Senhor,
começando por mim.
Que teu amor e tua verdade, Senhor, cheguem a todas as pessoas,
começando por mim. (China – Senhas Diárias 2006)

5 Subsídios litúrgicos
Acolhida:
Saudar a comunidade com o convite inclusivo e acolhedor de Jesus: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).

Oração da coleta:
Obrigado, querido Deus, pois novamente nos convidas em Cristo: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. Também chegamos neste culto cansados e sobrecarregados com situações de nosso cotidiano. Tu nos ofereces uma nova proposta de vida, que envolve a mansidão e a humildade. Ajuda-nos a nos libertar dos pesados fardos que nos querem aprisionar e escravizar. Ajuda-nos a ser pessoas livres e comprometidas com a boa-nova do evangelho. Ajuda-nos a aceitar o teu convite e encontrar descanso para a nossa vida. Ajuda-nos em nossa prática cotidiana para que possamos repartir as cargas e sobrecargas de nossas irmãs e irmãos. Faça de nós pessoas que cuidam umas das outras com amor. Ajuda-nos a aceitar o convite de Jesus e transforma as nossas vidas. Amém.

Oração de intercessão:
1 – Misericordioso Deus, intercedemos pela igreja e por todas as pessoas que nela servem com amor. Renova nelas, amado Deus, o cuidado para com toda a tua criação, fortalecidas pela luz de tua Palavra.
C – Ouve nossa oração e atende a nossa súplica.
2 – Bondoso Deus, intercedemos por nosso país para que os governantes em todos os níveis exerçam sua função tendo como objetivo a promoção da vida justa, digna e cidadã para todas as pessoas.
C – Ouve nossa oração e atende a nossa súplica.
3 – Deus de amor e cuidado, intercedemos pelos pobres, desempregados, doentes, enlutados, solitários, por todos os cansados e sobrecarregados, para que possam ouvir o convite de teu filho amado: “Vinde a mim”, encontrando orientação, amparo e possibilidades de transformação em sua vida.
C – Ouve nossa oração e atende a nossa súplica
4 – Confiantes em tua bondade e misericórdia, querido Deus, nela nos apoiamos para falar das coisas que vimos e ouvimos.
C – Amém.

Oração eucarística:
Graças te damos, ó querido Deus, pelo convite que recebemos através de tua palavra. Assim podemos nos reunir em torno da mesa de comunhão para receber do que Cristo fez por nós.
Jesus viveu e anunciou um novo tempo. Ele nos convida em sua graça, oferecendo uma nova proposta de vida, baseada na humildade, na leveza e no cuidado. Sua fidelidade custou sua vida, mas Jesus ressuscitou e nós sentimos sua presença viva em nosso caminhar diário através do poder do Espírito Santo. Amém.
Celebramos a Ceia do Senhor por ordem do próprio Jesus. Assim: “Na noite em que foi.....”

Bibliografia
COMBLIN, José; LOCKMANN, Paulo; GALLAZZI, Sandro; MESTERS, Carlos; ANDERSON, Ana Flora; GORGULHO, Gilberto. O Evangelho de Mateus. Estudos Bíblicos, n. 26. Petrópolis: Vozes; São Leopoldo: Sinodal, 1990.
CHRISTMANN, Louraini. 7º Domingo após Pentecostes: Mateus 11.25-30. In: STRECK, Edson Edilio; KILPP, Nelson (Coord.). Proclamar Libertação, n. XVIII. São Leopoldo: Sinodal, 1992. p. 186-191.
GOPPELT, Leonhard. Teologia do Novo Testamento, v. 1. São Leopoldo: Sinodal; Petrópolis: Vozes, 1983.
LIEVEN, Guilherme. 7º Domingo após Pentecostes: Mateus 11.25-30. In: HOEFELMANN, Verner; SILVA, João A. M. da (Coord.). Proclamar Libertação, n. 30, São Leopoldo: Sinodal, 2004. p. 184-188.
STORNIOLO, Ivo. Como ler o Evangelho de Mateus: O caminho da justiça. São Paulo: Paulinas, 1990.
 


Autor(a): Carlos Luiz Ulrich
Âmbito: IECLB
Natureza do Domingo: Pentecostes
Perfil do Domingo: 8º Domingo após Pentecostes
Testamento: Novo / Livro: Mateus / Capitulo: 11 / Versículo Inicial: 16 / Versículo Final: 19
Título da publicação: Proclamar Libertação / Editora: Editora Sinodal / Ano: 2007 / Volume: 32
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Auxílio homilético
ID: 24316
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