O processo de metropolização brasileiro tem como conseqüência uma grande desigualdade social. Milhares de pessoas ficam à margem de bens e serviços básicos para garantir qualidade de vida. Muitas delas tornam-se pessoas destituídas de uma residência para morar devido ao seu valor elevado tanto para aquisição quanto para locação. Mendigam pelas ruas ou sobrevivem à base de trabalhos ocasionais e/ou temporários.
As situações de desemprego ou subemprego, crises ou desajustes familiares, dependência de álcool e drogas, transtornos mentais, etc. fazem com que milhares de pessoas transformem as ruas como seu espaço de vida. Buscam abrigo sob marquises de prédios ou construções abandonadas. As condições de higiene são precárias e as pessoas em situação de rua sofrem todo tipo de preconceito e abandono.
Esta realidade torna-se um desafio para as comunidades cristãs situadas no contexto das cidades. Em algumas cidades brasileiras comunidades evangélicas luteranas procuram vir ao encontro das pessoas em situação de rua. Abrem os seus espaços comunitários para oferecer alimentação e seus templos para meditação e oração.
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