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ID: 2676

Pré-Assembleia da FLM enfatiza a justiça, a formação teológica e as igrejas como espaços de diálogo

A Pré-Assembleia das regiões América Latina, Caribe e América do Norte aconteceu entre os dias 17-21 de abril, em Bogotá, Colômbia.

05/05/2023

Participantes da Pré-Assembleia, celebrada na Colômbia. A Campanha “Quintas de Preto” (Thursday´s in Black) inspirou algumas pessoas a se vestirem de preto. Foto: LWF/Jorge Diaz

 

A mensagem da Pré-Assembleia da América Latina e Caribe, juntamente com a América do Norte, enfatizou o papel das igrejas que trabalham pela justiça e pela paz, e para a resposta frente a injustiças. Destacou-se a importância da formação teológica, além de mostrar a necessidade da criação de uma política de justiça intergeracional para promover a liderança de jovens.


“A unidade deve ser intencional, comprometida e praticada”

(LWI) – “A unidade em Cristo permite que nos reconheçamos como irmãs e irmãos, em Cracovia, em nossas comunidades de fé e onde que quer estejamos, já que Cristo nos convoca e nos compromete com a sua obra”, expressou o Rev. Roberto Trejo, da Igreja Luterana do México em sua mensagem durante o Culto de encerramento da Pré-assembleia celebrada em Bogotá, Colômbia, e que reuniu delegações da América Latina e Caribe, e América do Norte.

A mensagem da Pré-Assembleia estabeleceu que a unidade “deve ser intencional, comprometida e praticada”.

“Comprometemo-nos a gerar diálogos intergeracionais e fazemos um chamado à FLM a desenvolver, adotar e implementar uma política de justiça intergeracional para promover lideranças jovens em comunhão com a sabedoria de outras gerações”, expressa a mensagem.

As igrejas das regiões são chamadas a responder a diversos desafios contextuais, como a polarização, a corrupção governamental, as informações falsas nos meios de comunicação e redes sociais, e a “discriminação estrutural sofrida pelos grupos vulneráveis, aos quais nos referimos como os gritos de um povo que clama por justiça”. Nesse contexto, a mensagem convoca as igrejas a ser vozes que “clamam por comunidades justas para responder de forma holística a toda classe de injustiças”. Além disso, a comprometer-se a criar e transformar-se “em espaços seguros onde é possível ser autênticos e autênticas e dialogar”.

A mensagem também afirma que “como resposta ao alto crescimento de narrativas fundamentalistas na nossa região e a situações de violência vividas em nossas igrejas, segue havendo uma grande necessidade de continuar motivando a justiça de gênero no nosso próprio seio”.

“Afirmamos a importância da formação teológica, em coordenação com os centros de educação teológica e a rede de institutos de capacitação, para que incorporem e/ou atualizem reflexões partindo de várias perspectivas contextuais”, continua afirmando a mensagem. Propõe também novos estudos sobre temas chave para as igrejas da região, como a migração, o aquecimento global e_ questões sobre gênero e o contexto dos povos indígenas.

“Assumimos o compromisso de continuar lutando para ser uma comunhão que atua nas margens da sociedade, oferecendo uma acolhida radical a todos e todas, buscando o encontro, como nos ensina Jesus Cristo.”


FLM/A. Weyermüller


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