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ID: 18

Quais são os interesses que nos movem? - Lema da semana: Marcos 10. 45 - P. Alberi Neumann - 26 de março de 2023

Palavra Pastoral - Boletim Sinodal

23/03/2023

 

Lema da Semana:

“Jesus Cristo diz: O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente” (Marcos 10. 45)

Quais são os interesses que nos movem?

Partindo-se do pressuposto que são os interesses que movem o mundo, quais são os interesses que nos movem no trabalho, nos estudos, na relação com as pessoas e com Deus?

No caminho em direção a Jerusalém, Jesus retomou pela terceira vez com os seus discípulos o assunto a respeito de sua paixão. Sua intenção era prepará-los e demonstrar-lhes que o seu esvaziamento, a sua crucificação e a sua ressurreição eram serviços: de doação consciente e livre (Marcos 10. 32-34) que visavam o bem comum, com o interesse de “salvar muita gente”.

Em seguida, dois de seus discípulos, Tiago e João, chegaram perto dele e fizeram um pedido que destoou da conversa até então: “Quando o senhor se sentar no trono do seu Reino glorioso, deixe que um de nós se sente à sua direita, e o outro, à sua esquerda” (Marcos 10. 37).

O pedido dos dois ignorou totalmente a amplitude do que Jesus estava ensinando. Tiago e João foram egoístas e interesseiros, pensaram somente em poder e exaltação pessoal; queriam privilégios para alguns em detrimento da maioria.

Jesus precisa, então, explicar-lhes, dizendo: “Vocês não sabem o que estão pedindo” (Marcos 10. 38). Ele não veio para distribuir privilégios ou satisfazer vontades egoístas. Ele também não se colocou à disposição com segundas intenções, a saber, de conquistar um lugar de destaque junto ao Pai, mas com o interesse de servir (Marcos 10. 40), doando-se voluntariamente e amorosamente em favor da humanidade.

Em seguida, “quando os outros dez discípulos ouviram isso, começaram a ficar zangados com Tiago e João” (Marcos 10. 41). A indignação deles, na verdade, revelava que eles tinham, lamentavelmente, a mesma ambição, os mesmos interesses de João e Tiago.

O diálogo entre Jesus e os seus discípulos trouxe à luz como o querer dominar e ser exaltado estão numa oposição direta ao pensamento do servir. À primeira vista parece que o domínio é algo que atinge somente a classe política e os dominadores. No entanto, a atitude de Tiago e João, bem como dos outros dez, revelou como a mentalidade do poder e da autopromoção estão presentes no dia a dia de todas as pessoas.

Diante disso, Jesus chamou todos para perto e disse: “Como vocês sabem, os governadores dos povos pagãos têm autoridade sobre eles e mandam neles. Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de todos. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente” (Marcos 10. 42-45).

Pois bem. Não vimos nada de novo na atitude dos discípulos. Muitas são as pessoas também hoje que querem ser mais do que outras. “Mas entre vocês não pode ser assim!” Na comunidade cristã não pode haver disputa por poder, exaltação pessoal ou privilégios. Nela, a única preocupação é com o servir livre, doador, humilde, sem segundas intenções, que tem em seu horizonte o bem comum. Tal interesse une, gera comunhão e propicia o bem-estar para todos indistintamente. O próprio Jesus não veio buscar status e exaltação, mas veio para servir, doando-se para salvar muita gente. Amém.

 

Leia o Boletim na íntegra: https://mailchi.mp/6154cc83151e/boletim-semanal-snodo-sudeste-ieclb-n-857-2603-a-01042023


Autor(a): P. Alberi Neumann
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste
Natureza do Texto: Vários
Perfil do Texto: Boletim
ID: 69943

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