Caros Membros e Amigos da Paróquia Vila Campo Grande!
Tem histórias dos primordios que nós alcancam através dos milênios e as relemos sempre de novo. Uma destas é a história do Dilúvio e da Arca de Noé. Neste domingo vamos encontrar um releitura feita em 1ª Pedro 3,18-22, texto da reflexão para este domingo. Pedro ressalta que Cristo sofreu uma vez por todas pelos pecados (v.18), com validade para todos os tempos.
Ele alcança o passado, o futuro e o presente. A salvação se estende até os tempos de Noé, assim também como a possibilidade de ficar perdido. Se isto é verdade, também vale que o olhar de Deus sobre os humanos não mudar desde os primórdios. Mesmo que ele prometeu a Noé de nunca mais fazer um dilúvio, mas isto não quer dizer que ele não enxergue a capacidade ampla do ser humano de errar tanto ao ponto de provocar o dilúvio com suas própiras mãos.
Será que existe uma Geração Dilúvio que alimenta-se do imediatismo, onde as consequências são desastrosas. Que quer experimentar todas, tomar todas. Onde o pensar parece ser uma arte terceirizada para outros. Uma geração que está morrendo pela sua própria indiferença com a criação. Esta geração do dilúvio está se afogando em meio a tantas aguas turvas e poluídas com o consentimento dos pais/mães e governantes. Pois não ajudam a pensar sobre a vida que Deus nos presenteou. Deixa a vida me levar! Importa o meu desejo, o meu prazer...Qual é nosso lugar neste quadro? Pedro esclarece que a partir do Batismo fazemos parte da Arca da Nova Aliança com Deus. Que nossa comunidade seja uma arca onde podemos ser transformados da Geração Dilúvio para uma nova vida!
Saudações até domingo!
P. Guilherme Nordmann
AGENDA: veja também www.facebook.com/capeladecristo
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Bazar da Capela: Terças e Quintas 14:30-17:30h
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Domingo
18/02/2018 1º Domingo da Paixão |
10:30 hs: Culto com Santa Ceia (P. Guilherme) |
Domingo
25/02/2018 2° Domingo da Paixão |
19:00 hs: Culto (P. Guilherme)
Texto da prédica: Romanos 4,13-25 |
A caminho da Páscoa
Na última quarta-feira, iniciamos com Cristo, simbólica e liturgicamente, nossa “Via Crucis”.
Durante quarenta dias, trilharemos as sendas áridas do deserto da alma humana, orando, jejuando e praticando a solidariedade.
Nossa melhor oração haverá de ser o silêncio contemplativo e a ausculta atenta do que Deus tem a nos dizer, entre um sopro e outro da suave brisa do Espírito.
Nosso melhor jejum será o dos pensamentos perversos, das palavras ofensivas e dos gestos violentos.
A solidariedade autêntica será aquela que estende a mão à mais pequenina, frágil e ameaçada criatura do planeta e da nossa vizinhança.
Nesse tempo de recolhimento, nos absteremos de extravagâncias, de interjeições efusivas, de gestos bruscos e ameaçadores…
… até aquela ensolarada manhã Pascal, na qual se ouvirá o grito de júbilo anunciando que a Vida venceu a morte.
Por enquanto: Oração–jejum–esmolas serão os sinais da nossa reconciliação com Deus, conosco mesmos e com o próximo.
Via Crucis: Tempo de comtemplação de Deus no próximo, refletidos no nosso próprio olhar.
Via Crucis: uma estrada e uma cruz.
«Se alguém quiser me acompanhar,
negue-se a si mesmo,
tome a sua cruz
e me siga.»
(Marcos 8,34)
Rev. Luiz Carlos Ramos †
Por uma igreja de mentes abertas, corações abertos e braços abertos
Para a Quaresma
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