28 candidatos fazem colóquio para o PPHM e resultado sai nesta segunda

25/11/2004

 

Na última terça-feira, 23 de novembro, 28 candidatos e candidatas fizeram o colóquio para o ingresso no Período Prático de Habilitação ao Ministério (PPHM) na IECLB. O ministério missionário teve nove candidatos, o pastoral, 17, o catequético, um, e o diaconal teve uma candidata. Os do ministério missionários são egressos da Faculdade de Teologia Evangélica de Curitiba (Fatev) e os demais, da Escola Superior de Teologia (EST), de São Leopoldo (RS).

O colóquio se realizou na Casa Matriz de Diaconisas, em São Leopoldo, tendo oito bancas de examinadores. Cada banca era integrada por um pastor sinodal, como representante da Direção da Igreja, por um pastor de paróquia, por uma liderança leiga e por um representante dos centros de formação de obreiros.

O exame baseia-se em trabalhos entregues com antecedência pelos candidatos, como posicionamento teológico, relatório de estudos, auto-retrato – com informações pessoais, incluindo dons e dificuldades –, expectativas em relação ao ministério e, entre outros, dissertação sobre um trabalho prático, cuja redação teve que ser concluída num prazo de 24 horas.

Adilson Raasch, da Fatev, definiu a entrevista (colóquio) como algo muito agradável, e não tão difícil como imaginava. O tema sobre o qual dissertou – no prazo de 24 horas – versou sobre Ministério Compartilhado. A expectativa de Adilson é fazer o seu PPHM no Mato Grosso, mas também está aberto para onde for designado pela Igreja. Capixaba de São Gabriel da Palha, ele traz como bagagem de sua vivência de comunidade boa experiência no trabalho com jovens e crianças, o que quer colocar também em prática no PPHM, junto com o trabalho com casais e famílias. Sua monografia de conclusão de curso versou justamente sobre a Comunicação no relacionamento conjugal.

“Orgulho-me por ter nascido numa igreja como a IECLB, que prega a graça preciosa, não uma graça barata, com a qual algumas igrejas tentam barganhar, mas a graça com que Jesus pagou os nossos pecados” frisa Adilson. Ele também se diz “muito alegre e feliz” por poder servir nessa sua Igreja.

“O colóquio é uma mistura de expectativa, de medo, de ansiedade e também de curiosidade, porque não se sabe como vai ser e quem vai estar na banca”, expressa Marilene Panzenhagen, candidata ao ministério pastoral. “A minha preocupação foi corresponder ao que se espera de uma candidata à pastora e ser coerente com o meu posicionamento teológico”, acrescenta. “Os integrantes da banca perguntam sobre o que a gente escreveu e eles também são humanos como a gente”, observa. “A ética cristã e a sexualidade na escola pública com alunos de Ensino Médio – aspectos bíblicos, confessionais e poimênicos” foi o tema sobre o qual escreveu para o exame.

Passado o colóquio, Marilene diz sentir-se mais tranqüila, com o sentimento de que é mais uma etapa vencida. Sua expectativa é fazer o PPHM “onde Deus quiser”.

Candidato único da turma ao ministério catequético, Carlos Armange admite que esteve apreensivo para o colóquio. Mas, por outro lado, também tinha presente de que quando se tem firmeza no posicionamento escrito, “não se tem o que temer”. Segundo Carlos, difícil é dispor de um número limitado de páginas, de 10 a 15, para apresentar o seu posicionamento teológico. “A banca não pergunta o que está claro, mas sim, o que deixou dúvidas”, expõe. Para Carlos, em termos gerais, o colóquio foi mais fácil do que supunha, tranqüilo, o que foi proporcionado pela própria banca examinadora, como destaca. “É uma entrevista de admissão e tem mais coisas em jogo, pois foram anos de formação”, acrescenta.

Coube ao candidato elaborar texto visando um debate sobre a ressurreição com pais e mães de confirmandos, havendo uma mãe espírita no grupo.

Realizar um bom trabalho, independente para onde for designado, para testemunhar e propagar o evangelho de Jesus Cristo e a confissão luterana. Isto é o que Carlos Armange almeja para o seu período prático.


Fonte: Ingelore S. Koch

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