Corrupção tira recursos dos mais necessitados, diz manifesto de igrejas históricas

18/12/2012

Igrejas históricas denunciaram, em manifesto, a corrupção endêmica, a impunidade, a desigualdade e os políticos que tiram proveito dessa situação, apresentando-se como salvadores da pátria.

Esse quadro tem impacto direto sobre os mais empobrecidos, perpetuando uma situação de desigualdade e gerando um ambiente favorável à violência. É exatamente este segmento da população que mais necessita dos serviços públicos de saúde, educação, transporte, moradia, saneamento e outros benefícios de responsabilidade do Estado e que são prejudicados quando desvios de recursos acontecem, aponta o manifesto.

A cultura da impunidade, afirma o texto, garante que determinados criminosos jamais serão alcançados pelos rigores da lei, gerando a descrença no sistema judicial que funciona apenas para os que não podem contratar advogados de renome. 

Além dos políticos aproveitadores, o manifesto critica os líderes religiosos ávidos por dinheiro que oferecem prosperidade sem trabalho e sucesso com simples menção da fé. 

Ao incentivar à busca de um Brasil melhor, o manifesto conclama cristãos e homens e mulheres de boa vontade a assumirem uma postura firme e consciente, rejeitando e repudiando todos os processos de corrupção, desde aquelas simples 'gratificações' para se obter alguma vantagem ou se livrar de multas ou penalidades, até o silêncio conivente diante das grandes negociatas.

Assinam o manifesto as igrejas Evangélica de Confissão Luterana, Luterana do Brasil, Metodista, Metodista Wesleyana, Metodista Livre, Presbiteriana Unida, Presbiteriana Independente e Presbiteriana Renovada do Brasil.

Fonte: ALC

Veja na íntegra: Manifesto das Igrejas Históricas sobre a Corrupção

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