Curso de Multiplicadores e Multiplicadoras de Diaconia

Módulo V

29/09/2013

Multiplicadores e Multiplicadoras de Diaconia
Multiplicadores e Multiplicadoras de Diaconia
Multiplicadores e Multiplicadoras de Diaconia
Multiplicadores e Multiplicadoras de Diaconia
Multiplicadores e Multiplicadoras de Diaconia
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 Mais uma vez nos reunimos em São Bento do Sul, para mais uma etapa do Curso Multiplicadores da Diaconia que teve como tema: Gênero, contextualização bíblica e teológica, sob a assessoria da socióloga Valquiria dos Santos.

 A pessoa que ministrou essa etapa começou explicando o que é gênero: masculino e feminino; e que o mesmo faz parte de uma construção social voltada mais para uma cultura patriarcal, de poder que é desigual para a mulher.

 Como tarefa lemos algumas passagens bíblicas, 2 Samuel 13:1-22 e Números 27:1-11. Em Samuel temos um dos filhos de Davi, Ammon, que se faz de doente para deitar com sua meia-irmã Tamar e depois do ato sentiu nojo e rejeitou-a, expulsando de sua casa, fazendo com que ela se sentisse extremamente humilhada e que não poderia nem contar isto a ninguém, conforme o conselho recebido do seu irmão Absalão.

 Os grupos que trabalharam este texto concluíram que esta história acontece ainda hoje, onde a mulher é ultrajada, subjugada e colocada em segundo plano.

 O texto de Número 27:1-11 fala das filhas de Zelofeade, que se apresentaram a Moisés e a Eleazar um pedido. Elas queriam herdar as terras do pai, já que o mesmo não tivera filho homem, para continuar entre os demais familiares.

Moisés consultou Deus, que achou justo a solicitação e acabou virando “lei” entre o povo de Israel.

Os grupos concluíram que elas foram corajosas, e este pedido abriu precedente para outras filhas de Israel, tornarem-se herdeiras quando o patriarca da família não tivesse um herdeiro homem (que era o único a receber a herança).

Aconteceu um outro trabalho de grupo em que deveríamos representar histórias bíblicas e que o papel da mulher fosse agente transformador de mudanças.

Concluimos que há inúmeras historias da Bíblia que mostram a “mulher” como uma pessoa forte, corajosa e capaz. Não uma “mulher” frágil, fraca e incapaz.

A teologia feminista se baseia numa nova leitura das fontes da Teologia de Estrutura e da Tradição, que tem como objetivo a busca de igualdade entre mulheres e homens.

Que possamos praticar a hermenêutica – um exercício de questionamentos – desconstruir paradigmas andro-centrais e patriarcais, e reconstruir referências de liberdade.

Que este olhar de libertação, possa ser um olhar de construção em ações junto às mulheres, crianças, pobres, negros, índios e todos aqueles que necessitam ser respeitados, dignificados e amados em nossa sociedade.

Que possamos praticar o ensinamento que Jesus nos ensinou: “Amar o próximo como a si mesmo”.
 

COMUNICAÇÃO
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Martim Lutero
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