Jubileu de 70 anos da Casa Matriz de Diaconisas emociona público presente
22/05/2009
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“Venho aqui saudar a Casa Matriz de Diaconisas em nome das 1.800 comunidades da IECLB, mais 1.200 pontos de pregação, quase 750 mil membros da igreja, expressando a alegria e a gratidão pelo trabalho realizado pelas irmãs nesses 70 anos. A IECLB não seria o que é sem a Casa Matriz de Diaconisas”, disse o pastor presidente da IECLB, Walter Altmann, ao saudar as Irmãs e a Casa Matriz pelos 70 anos, comemorados em uma grande festa no domingo, dia 17 de maio. Um público de aproximadamente 650 pessoas esteve presente, revezando-se nas atividades da manhã e da tarde.
A comemoração teve início às 8h30min, com a alvorada feita pelo grupo de metais de Nova Petrópolis que também acompanhou o culto no período da manhã. A pregação ficou a cargo da Irmã diaconisa Ruthild Brakemeier, que falou sobre João 15.9-17, o tema indicado para o domingo. “Esse tema é especialmente apropriado pois daqui foi tirado, há muitos anos, o lema das Irmãs – ‘Jesus Cristo diz: permanecei no meu amor (João 15.9)’”, explicou Irmã Ruthild.
No texto, Jesus usou a figura da videira para ilustrar que os ramos que não permanecem ligados à videira podem morrer. “Sem Jesus, tudo está perdido...” cantou delicadamente Irmã Ruthild, citando a canção traduzida do alemão por uma diaconisa e que integra o hinário da IECLB HPD I n. 207
Ao retomar a história da Casa Matriz, Irmã Ruthild lembrou das 13 mulheres ligadas a grupos de OASE da região do Vale do Sinos que viajaram, em 1938, em um caminhão aberto, durante sete horas, até a cidade de Santa Cruz do Sul (RS) para participar do 8º Congresso da OASE Sinodal. No congresso, que reuniu um total de 100 pessoas representando 27 grupos, se decidiu pela fundação da casa, para formar jovens brasileiras no ministério da Diaconia.
Outras lembranças marcantes trazidas pela Irmã Ruthild na sua pregação foram os exemplos de vida das Irmãs Magda Maier, que dirigiu a casa de 1967 a 1986, e Doraci Edinger, que aceitou o chamado para trabalhar em Moçambique, o grande desafio de sua vida. “Irmã Magda precisou de quatro dias para viajar de seu local de origem (Blumenau SC) até São Leopoldo, no ano de 1944. Sua mãe perguntou – ‘mas por que ir tão longe? Queres ser importante?’ E a Irmã Magda respondeu – ‘não, quero servir ao Senhor’”.
O culto festivo também foi o momento da instalação da nova diretoria, conduzida pelo pastor presidente Walter Altmann, junto com o pastor 1º vice-presidente, Homero Severo Pinto. Como mensagem para a Irmã Gisela Beulke, diretora, e Vilma Linda Reinar, vice-diretora, Altmann usou as palavras da Canção do Cuidado: Sob a luz do teu olhar, sigo em paz a minha estrada, pois eu sei que vais guiar cada passo da jornada. Vem, Senhor, me carregar nos momentos de cansaço. Caso eu venha tropeçar, que eu caia em teu abraço. “Nada mais apropriado do que as palavras da Canção do Cuidado como mensagem para a nova diretoria e como agradecimento à Irmã Ruthild e à Irmã Arleti Mattner, ex-diretora e ex-vice diretora, pelo trabalho realizado”, disse o pastor presidente.
Em um gesto muito significativo, Irmã Ruthild passou uma vela acesa para as mãos da nova diretora, lembrando que no altar as duas velas representam o Velho Testamento e o Novo Testamento.
O culto foi interrompido ao meio-dia, quando aconteceram apresentações culturais – do Grupo de Dança do Instituto Rio Branco (São Leopoldo) e da Orquestra de Câmara Jovem do Instituto de Educação de Ivoti – e, na seqüência, diversas oficinas, como Diaconia e cuidado no processo de envelhecimento, Desafios e possibilidades para tornar a igreja mais diaconal, entre outras.
Na parte do culto da tarde foi celebrada a Ceia do Senhor e que obreiras/os dos ministérios diaconal, catequético e pastoral ajudaram na distribuição da ceia, e o Grupo Ânima da Faculdades EST acompanhou os cantos.
As crianças tiveram atividades especiais e entregaram no final à Irmã Gisela Beulke, como presente pelos 70 anos, um móbile feito com a marca comemorativa do aniversário. Mensagens especiais foram encaminhadas por correio e via email, além de serem expressadas durante o evento. (Susanne Buchweitz)
Cristãos autênticos são os que trazem a vida e o nome de Cristo para dentro da sua vida, pois o sofrimento de Cristo não deve ser tratado com palavras e aparências, mas com a vida e com a verdade.
