Luteranos Santos - Boletim Semanal Nº 137 - 170303 - Romanos 5, 12-18

“Porque nenhum de nós vive para si.” Paulo, Romanos, 14,7

04/03/2017

 

Caros Membros e Amigos da Paróquia de Santos!

Esse versículo do Apóstolo Paulo a comunidade de Roma expressa uma verdade profunda sobre a nossa vida. Ao mesmo tempo verdadeiro é que o nosso estilo de vida e mundo ao nosso redor nos leva cada vez mais ao isolamento.

Vida em comunidade torna-se desta forma uma questão de saúde no sentido amplo e de sobrevivência. Em nossa comunidade gostamos de remar contra a maré do nosso tempo tentando ser fiel a palavra sagrada. É bem verdade que somos falhos e sempre engatinhando mas somos fortes nele que nos junta como corpo de Cristo.

Faz parte também ter comunhão não só no culto mas também depois na confraternização. É até uma especialidade da nossa comunidade.

Por isso queremos chamar atenção e convidar a todos para a primeira confraternização deste ano, no domingo, 12/03, iniciando com o culto as 10:00hs! Valerá muito a pena passarmos este dia juntos! Temos como ingrediente especial um chope artesanal produzido especialmente para este dia por um mestre cervejeiro, membro da comunidade.

Venha com sua família porque faz muito bem!

Saudações até Domingo!

P. Guilherme Nordmann


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- Confraternizações com Churrasco na Paróquia Luterana de Santos 2017


Agenda de Cultos e Atividades:
 
Plantões na Igreja todas as Terças, Quartas e Quintas-Feiras das 9:00 às 13:00 h
Domingo
05/03/2017
1° Domingo
da Paixão
19:00 hs: Culto com Santa Ceia (P. Guilherme)
 
Texto da prédica: Romanos 5,12-19
Segunda
06/03/2017
19:30 hs: Curso Básico Bíblico: 1ª + 2ª Timóteo; Tito
Domingo
12/03/2017
2° Domingo
da Paixão
10:00 hs: Culto com Santa Ceia (P. Guilherme)
Texto da prédica: João 3,1-7
10:00 hs: Culto das Crianças
 
Em seguida: Churrasco com Chope Artesanal
 

Palavra da Semana - Para nossa reflexão


Sino: chamado a viver o amor de Deus
 

Permitam-me contar uma experiência muito marcante, tocante seria melhor dizer, que tivemos, minha família e eu, com o sineiro da Igreja de Confissão Luterana da cidade de Castro, PR.

Ali ainda se guarda um costume que vem de tempos remotos. Uma hora antes do culto matutino, o sineiro, o Sr. Rubens, que se gaba de nunca ter falhado um domingo sequer em mais de 40 anos, toca o sino pra avisar os aldeões que haverá culto. Meia hora antes, toca novamente pra informar que a igreja está com as portas abertas e o pastor já está a postos. Naturalmente, na hora de começar e ao término do culto o sino é tocado outra vez. Mas há um outro momento em que o sino é tocado, e é para essa ocasião que quero chamar a atenção: durante o culto, na liturgia eucarística, quando chega o momento da Oração do Pai Nosso, o Sr. Rubens sai de fininho, vai até a torre e toca o sino durante todo o tempo que dura a oração.

Pois bem, intrigada, minha curiosa irmã, Elenise, perguntou ao Sr. Rubens por que ele sempre toca o sino durante a Oração do Pai Nosso. Ele então respondeu: — É que pode ser que, por algum motivo, um irmão ou outro não tenha podido vir ao culto (talvez uma pessoa da família esteja doente ou algum animal está para dar cria, ou outro motivo), então, lá onde estiver, ao ouvir o sino, saberá que estamos em oração, e poderá parar o que estiver fazendo para orar conosco.

Essa experiência me marcou tanto, que propus algo semelhante na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, no tempo em que fui professor de liturgia e coordenador do Centro de Estudos de Liturgia e Homilética daquela instituição. O sino era tocado antes e no início dos cultos semanais, bem como durante a Oração do Pai Nosso e a Bênção Final (e acho que ainda hoje se faz assim).

Não sei se algum aluno ou aluna, funcionário ou funcionária, que tivesse impossibilitado de ir ao culto —estando em seu posto de trabalho, ou na biblioteca, ou nos seus aposentos— se comportou como os aldeões lá de Castro e aproveitou para orar conosco, mas a oportunidade estava dada.

Esse era o nosso jeito de dizer que, mesmo que você não possa vir à Igreja, a Igreja sempre encontrará uma maneira de ir até você, preservando o vínculo da unidade, da comunhão.

Assim, o sino pode ser entendido como símbolo de comunhão, anúncio, convocação e, principalmente, como chamado a viver o Amor de Deus..
 

Reverendo Luiz Carlos Ramos


Autor(a): P. Guilherme Nordmann
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste / Paróquia: Santos (SP)
ID: 41361
COMUNICAÇÃO
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