Promover a inclusão ou desmontar a exclusão?

15/09/2013

Retiro de Pais e Responsáveis por Pessoas com Deficiência
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“ Dizer que a pessoa com deficiência é pessoa parece um tanto óbvio. O que acontece, porém, é que, muitas vezes, o que mais se destaca é a adjetivação “ com deficiência”. Isto faz com que haja um prejuízo na maneira de encará-la como pessoa. Consequentemente, seu direito de ser pessoa é, muitas vezes, comprometida, dificultada, transgredido, ameaçado, ofendido”.
Sidnei Vilmar Noé

Promover a inclusão ou desmontar a exclusão? Com esta provocação a professora e pedagoga Luciana Jarosczevski de Curitiba, terminou sua fala no retiro de famílias e pessoas com deficiência realizado pelo Departamento de Diaconia, do Sínodo Norte Catarinense, coordenado pela diácona Valmi Ione Becker. Os dois dias (14 e 15 de setembro) foram de intensa convivência e comunhão. Casais, pais, mães, irmãos, tios ou tias escolheram passar um final de semana diferente com seus familiares com deficiência no Lar Filadelfia, na cidade de São Bento do Sul. As famílias tiveram a oportunidade de serem acarinhadas, se apoiar e refletir sobre as alegrias, frustrações e dificuldades, enquanto um grupo de apoio formado por voluntárias se ocupou em criar atividades para as pessoas com deficiência – um grupo de crianças, adolescentes, jovens e adultos..
Baseando-se no versículo: E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento, a fim de que todos honrem o Filho, do modo porque honram o Pai. Quem não honra ao Filho não honra ao Pai que o enviou(conf. João 5,22-23), -- e uma foto de sua filha --, a professora Luciana começou sua fala. A reflexão sobre escolas especiais ou escolas de inclusão é um assunto difícil, mas que precisa ser feita. A inclusão não deve ser uma tarefe desta ou daquela professora, mas da escola como um todo. As falas contrárias à inclusão não são poucas: “ Eu não pedi para ser professora de uma criança assim”.“ Se eu desejasse contato com esse tipo de problema teria ido trabalhar em uma escola especial”.“ Ele cospe porque é Síndrome de Down”. “ As crianças serão prejudicadas se tiver uma criança com problema na sala”. “ Eu não tenho como dar conta dos trinta alunos mais essa criança com deficiência”.
O segredo da inclusão para Luciana, é tentar se colocar no lugar da outra pessoa. Para exemplificar trouxe a fala de Helen Keller: “Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que veem: Usem seus olhos como se amanhã fossem perder a visão e o mesmo se aplica aos outros sentidos. Ouçam a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra como se amanhã fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanhã perdessem o sentido do tato. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao máximo todos os sentidos; gozem de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contato fornecidos pela natureza”
Para terminar, a assessora deixou a provocação: Não gosto do termo INCLUSÃO, mas sim preparar a sociedade para todos. Precisamos nos preocupar com a INCLUSÃO ou com o desmonte dos fatores de EXCLUSÃO?
 

COMUNICAÇÃO
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Cada qual deve se tornar para o outro como que um Cristo, para que sejamos Cristos um para o outro e o próprio Cristo esteja em todos, isto é, para que sejamos verdadeiros cristãos.
Martim Lutero
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