Propostas e metas para os jovens do Sínodo Sudeste

05/03/2007

Lideranças dos grupos de juventude das Comunidades e Paróquias do Sínodo Sudeste partilharam a ansiedade por ações e compromissos da Igreja com os jovens e o seu mundo. Admitiram a fragmentação das iniciativas atuais. Apontaram para a falta de identidade, de rumo e de propostas para o trabalho com os jovens. Perceberam que  a situação atual grita por transformação, pois compromete segmentos do testemunho e da missão da Igreja.

Sete lideres, representando 18 grupos de Jovens organizados nas comunidades dos núcleos Minas Gerais, Rio de Janeiro, Campinas e da Grande São Paulo reuniram-se com o Pastor Sinodal, Guilherme Lieven, no dia 03 de março nas dependências da Paróquia Centro de São Paulo. Na pauta uma análise dos desafios das lideranças da juventude e das lideranças da Igreja, diante do chamado de Deus para a proclamação e a vivência da graça, do amor e da liberdade para e com os jovens. Com esse diagnóstico deliberaram encaminhamentos que apontam um plano de atividades para os próximos 3 anos.

O grupo decidiu elaborar um documento que divulgue para todo o Sínodo um pacto entre todas as lideranças envolvidas com o trabalho com os jovens no Sínodo Sudeste.  Antecipamos aqui algumas questões contempladas pelo pacto:

- Não copiar propostas, temas e motivações que venham de fora do contexto geográfico e eclesial do Sínodo Sudeste;

- Formação de um grupo de trabalho, composto por jovens (2) e um obreiro ou uma obreira de cada núcleo, com a tarefa de apontar temas, cunhar propostas que dê identidade para o trabalho com os jovens nas comunidades do Sínodo;

- Verificar as possibilidades e a logísticas para, a partir de 2008, fazer 2 encontros de jovens em nível de Sínodo, um na área bíblica (Bibliodrama) e outro temático (temas ligados a realidade da juventude), com o objetivo de mobilizar, articular e dar visibilidade ao testemunho e missão da Igreja com os jovens.
 
As lideranças e o Pastor Sinodal firmaram a intenção de construir no Sínodo Sudeste, aos poucos e em médio prazo, uma organização e uma vivência de fé de jovens, organizados em grupos ou não, que a partir das comunidades e dos núcleos seja acolhedora, capaz de assimilar, conviver e aprender com as diferenças e a pluralidade, que seja espaço para a solidariedade e para a presença viva de Jesus Cristo com os sinais do seu Reino.
 

COMUNICAÇÃO
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Ser batizado em nome de Deus é ser batizado não por homens, mas pelo próprio Deus.
Martim Lutero
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