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ID: 363

No país dos superlativos e contrastes

12/11/2007


Grupo de membros da Comunidade de Schwaig (Estado da Baviera, Alemanha) visitou o Brasil sob a direção do Pastor da Comunidade Evangélica de Schwaig, Hans Zeller, e o suporte logístico de Balder Schultze – e vivenciou particularmente as belezas naturais, as riquezas de espécies, a cordialidade humana e a hospitalidade.

Poucos países do mundo exercem uma força de atração tão grande sobre muitas pessoas quanto o Brasil. A par dos superlativos da natureza – maior pantanal do mundo, maior floresta tropical do mundo, maiores quedas d'água do mundo e muitos mais – são, acima de tudo, os habitantes do Brasil, com sua mentalidade diferente, espontânea e vibrante alegria de viver, que nos atraem.

O ponto central de nossa viagem constituiu a visita a nossa Comunidade-parceira situada na cidade de 4 milhões de habitantes, Belo Horizonte, na qual o Pastor Zeller atuou durante 8 anos e iniciou vários projetos sociais. Assim, visitamos, por exemplo, o Centro de Integração Martinho fundado por ele, no qual cerca de 300 crianças e adolescentes da maior favela de Belo Horizonte são atendidos diariamente, recebendo alimentação e participando em pequenos grupos de cursos de inglês, informática, esporte, artesanato, entre outros. Um pequeno germe para melhorar a educação, dar mais esperança e um pouco mais de justiça e reduzir a pobreza neste mundo! Junto à nossa bagagem, levamos também uma doação financeira da Comunidade de Schwaig para a Comunidade em Belo Horizonte, com o objetivo de apoiar a continuidade deste importante e tão necessário trabalho social, pois a existência de muitos projetos sociais no Brasil ainda dependem de auxílios estrangeiros. Estivemos hospedados junto a algumas famílias e pudemos vivenciar de perto o modo de viver e a cordialidade brasileiros.

Etapa inicial de nossa viagem e da mesma forma como na primeira vez, há dois anos, foi a capital secreta do Brasil – Rio de Janeiro. Esta cidade, talvez a mais bela do mundo, atraiu logo nosso grupo. Ali vivem hoje mais de 10 milhões de habitantes – no Rio e ao seu redor; ali encontra-se talvez a maior floresta nativa urbana do mundo, ali se fundem os limites entre indescritíveis belezas naturais e bairros comerciais com enormes arranha-céus e aglomerados pobres.

Nossa segunda parada ocorreu no frio sul do Brasil, em Porto Alegre e vizinhanças – Gramado e Canela. Porto Alegre é conhecido pelas suas boas churrascarias, que oferecem os mais variados tipos de carne assados em longos espetos e fatiados diretamente nos pratos. Este culto à carne os gaúchos (criadores de gado) devem à pampa vizinha. A Serra Gaúcha é um altiplano constituído de morros férteis e montes. Ali, no sul do Brasil, percebe-se mais fortemente a influência alemã, motivada pelos imigrantes alemães desde 1824. Em parte sentimo-nos como se estivéssemos na Floresta Negra ou numa aldeia alpina da Suíça. O clima era semelhante e as casas e hotéis com lareiras e balcões de madeira lembram bastante a cultura européia. Também a língua alemã ainda é viva em muitas cidades, tendo sido transmitida na forma original.

Uma vivência da natureza nos foi proporcionada de modo especial pela visita ao Pantanal, a maior região inundada do mundo, com área de cerca de 230.000 km2. Com um guia percorremos este singular paraíso natural com cerca de 200 espécies de plantas, seja a pé, a cavalo ou em bote, em períodos variáveis do dia e da noite. Ali vivem mais de 1.000 espécies diferentes de mamíferos, dúzias de répteis, assim como inúmeros insetos e, naturalmente, peixes. Nos poucos sítios alagados que restam na época da seca, espreitam piranhas e jacarés sonolentos. Também os búfalos e os porcos procuram estes lugares, assim como as inúmeras espécies de cegonhas e garças, papagaios, araras, tucanos e mesmo os macacos, jaguares, pumas e tamanduás. Porém, o especial do Pantanal não é apenas a grande variedade de espécies, mas também a possibilidade de se ver e observar de perto todos estes animais em seu habitat natural.

Cerca de 7 km ao norte do Pantanal encontra-se o Parque Nacional dos Guimarães, uma reserva natural com paisagens esplêndidas e vistas fantástica à borda de um enorme planalto. Ali nosso grupo pôde descobrir, após várias e cansativas caminhadas, cavernas, quedas d'água e lagunas, e se refrescar nas suas águas cristalinas. Ali também se localiza o centro geodésico da América do Sul, sendo para muitos brasileiros tanto um local de culto como de forças mágicas.

A última etapa de nosso tour encontrava-se na costa nordeste do Brasil. Sob os cuidados de Hans Schweiger, um ex-cidadão de Schwaig que vive há cerca de 30 anos no Brasil, visitando as históricas cidades de Recife e Olinda que nos apresentaram não só praias tropicais e ruelas antigas, mas bem restauradas, mas também grande pobreza, habitações em péssimas condições e meio-ambiente catastrófico. Um mar agitado, vento e chuvas esporádicas se alternavam com um sol brilhante, enquanto ainda descansamos nossas almas nas belas praias com palmeiras. Com a certeza e a esperança de levar para nossa pátria um punhado do sentimento de vida brasileiro e da maravilhosa leveza de ser, iniciamos nosso vôo de volta à pátria, após três semanas plenas de eventos.

Heinz Baltzer e Alexandra Soop

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Autor(a): Comunidade de Belo Horizonte
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste / Paróquia: Belo Horizonte (MG)
ID: 4438

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