Jornal Evangélico Luterano

Ano 2012 | número 756

Sexta-feira, 26 de Abril de 2024

Porto Alegre / RS - 17:33

Unidade

XXVIII Concílio da IECLB

   A Paróquia de Chapecó e o Sínodo Uruguai sediaram o XXVIII Concílio da IECLB, que aconteceu nos dias 17 a 21 de outubro, na cidade de Chapecó/SC, sob o tema Conectad@s com Deus - protagonistas no mundo, lançado pelo Congresso Nacional da Juventude Evangélica (Congrenaje) de 2012, em sintonia com o Tema do Ano da IECLB para 2012, Comunidade jovem - Igreja viva.
   Para os Conciliares, a experiência litúrgica no XXVIII Concílio da IECLB foi marcante! Como as celebrações (cultos de abertura e de encerramento, além de meditações diárias, matutinas e vespertinas) têm espaço garantido e fundamental nos Concílios, conversamos com a Catequista Drª Erli Mansk, Coordenadora de Liturgia da IECLB, e com a Musicista Drª Soraya Heinrich Eberle, Coordenadora de Música da IECLB, para conhecer mais sobre a preparação e a importância destes momentos significativos.

Como avaliam a repercussão da experiência vivida pelos Conciliares (e pela Comunidade) nos cultos que abriram e encerraram os trabalhos no XXVIII Concílio da Igreja?
   Levando em conta o que as pessoas deram de retorno para nós, avaliamos positivamente esta experiência. Muitas vinham agradecer pela celebração, pelos cantos, pelo grupo de música, pelas orações. Davam-nos encorajamento para a continuidade do nosso trabalho.
   Pela reação recebida, podemos dizer que alcançamos o objetivo de proporcionar, por meio das celebrações, um momento significativo dentro do Concílio, não apenas cumprindo mais um ponto da pauta ou programação do dia. O grande desafio de quem coordena os momentos celebrativos do Concílio é que estes não sejam considerados mais uma obrigação da agenda, mas acrescentem algo para a vida de quem participa, toquem as pessoas na sua espiritualidade!

Qual é o papel das celebrações (liturgia e música) no contexto dos Concílios?
   As celebrações ocupam um lugar fundamental dentro do Concílio. Os cultos de abertura e de encerramento iniciam e encerram os trabalhos do Concílio. As celebrações diárias, matutinas e vespertinas, iniciam e concluem os trabalhos de cada dia. Com isso, a comunidade conciliar está dizendo que tudo o que ela faz está nas mãos de Deus. Ele é o princípio e o fim, a razão última do ser Igreja.
   As celebrações jamais querem justificar as ações e as decisões da Igreja, mas querem lembrá-la do objetivo maior que a reúne em Concílio. Neste sentido, as celebrações são momentos de parada para refletir, rever o foco, deixar-se envolver pelo Espírito que rege a Igreja, retomar a direção da caminhada da Igreja por meio da Palavra de Deus e de entregar-se nas mãos de Deus, no início e no fim de cada dia, em oração e louvor.
   As celebrações também ajudam a ‘quebrar’ o clima de cansaço de um dia intenso de trabalho, de tensão, porque não dizer de racionalização, e auxiliam na manutenção do foco naquilo que é maior do que ela: a missão de Deus.
   Também é importante dizer que o Concílio, representativamente, é a reunião de toda a IECLB. As celebrações devem refletir a identidade litúrgica desta Igreja, ou seja, devem estar em sintonia com o Livro de Culto, que foi aprovado por este órgão soberano da Igreja. Os cultos no Concílio devem ser um reflexo dos cultos nas Comunidades e uma motivação para os cultos nas Comunidades.
 

Liturgia é ação, é movimento, necessita fluir. Para isto, cada parte da liturgia precisa estar conectada entre si. A música é um instrumento fundamental da liturgia. Além de ser, ela própria, um meio de mensagem do Evangelho, a música dá fluência à ação litúrgica






Quais foram os objetivos e a motivação na elaboração destas liturgias?
   Não se faz liturgia sem ter claro o tema, o foco de determinado culto. No preparo de um culto, leva-se em conta o motivo da celebração, o espaço onde se celebra, o grupo que se reúne, a hora do dia.
   No caso, o XXVIII Concílio teve como tema de estudo Conectad@s com Deus - protagonistas no mundo (tema do Congrenaje), em sintonia com o Tema da Igreja para 2012, Comunidade jovem - Igreja viva. Além disso, ao final do Concílio, foi apresentado o Tema do Ano para 2013, Ser, Participar, Testemunhar: Eu vivo comunidade.
   Considerando essas temáticas, o culto de abertura enfocou o tema de estudo do Concílio, Conectad@s com Deus - protagonistas no mundo. O culto eucarístico, no segundo dia, teve como base o Tema do Ano 2012, Comunidade jovem - Igreja viva. Já o culto de encerramento, no domingo, orientou-se pelo Tema da Igreja para 2013, Ser, Participar, Testemunhar: Eu vivo comunidade.
    O Concílio Geral também é espaço para o cultivo da ecumenicidade da Igreja, o que foi reafirmado em uma das celebrações, o culto ecumênico, no terceiro dia, o qual, neste Concílio, aconteceu na manhã de sexta-feira. O Bispo de Chapecó, também Presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil (Conic), foi convidado para a pregação e a equipe litúrgica foi composta por representantes da ecumene presentes no Concílio. Motivado pelo tema do Concílio, no sábado, o culto foi dedicado aos jovens e oficiado pelos seus representantes presentes no Concílio.
   Liturgia é ação, é movimento, necessita fluir. Para isto, cada parte da liturgia precisa estar conectada entre si. A música é um instrumento fundamental da liturgia. Além de ser, ela própria, um meio de mensagem do Evangelho, a música dá fluência à ação litúrgica. Não é necessário ligar uma parte da liturgia à outra por meio de explicações, causando, às vezes, ´ruídos´ desnecessários. A música cumpre esta função!
   A escolha dos cantos também é uma parte importante na elaboração da liturgia. O canto, seja um hino ou um canto litúrgico intermediário, é como a massa que une os tijolos de uma construção. Ela ajuda a unir uma parte à outra, dando forma e beleza. Para isto, na elaboração de uma liturgia, é importante observar o conteúdo do hino e também a sua linha melódica. Momentos de introspecção pedem cantos de introspecção, momentos de louvor pedem cantos de alegria, júbilo e assim por diante.
   Nos cultos e devocionais deste Concílio, liturgia e música estiveram bem integradas. Houve um cuidado especial em escolher cantos do hinário da IECLB, bem como cantos atuais, ligados aos temas da Igreja. Tentamos buscar um equilíbrio entre cantos já conhecidos e cantos novos.

Qual foi a formação do grupo de liturgia para o XXVIII Concílio?
   A elaboração das liturgias do culto de abertura, das celebrações matutinas, das orações da noite e do culto de encerramento coube à Coordenadora de Liturgia, Cat. Drª Erli Mansk, bem como o cuidado pelo desenvolvimento de cada celebração e a orientação das equipes de liturgia.
   A escolha das músicas foi resultado de um trabalho conjunto entre a Coordenadora de Liturgia e a Coordenadora de Música, Musicista Drª Soraya Heinrich Eberle. Coube à Soraya a preparação dos cantos e o ensaio com os Musicistas e a condução do canto durante os cultos.
   A pregação nos cultos do Concílio tem sido, sistematicamente, assumida pela Presidência da IECLB e por pessoas convidadas por ela.
  Para cada culto, busca-se compor uma equipe de liturgia. Neste Concílio, envolvemos o Pastor local, P. Felipe Pereira, Ministro na Paróquia de Chapecó, o Pastor Sinodal do Sínodo Uruguai, P. Ervin Barg, além de Delegadas e Ministras dos diversos Ministérios, presentes no Concílio. Sempre que possível, busca-se, igualmente, envolver Musicistas da própria localidade, como foi o caso do grupo musical da Comunidade de Chapecó, a quem agradecemos pelo excelente envolvimento e dedicação.

Acesse todas as prédicas, as liturgias e as orações do XXVIII Concílio da IECLB, além de diversas notícias e fotos, no Portal Luteranos (www.luteranos.com.br).
 

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