Embora a realidade do ecumenismo institucional no Brasil e na América Latina atravesse um momento complexo, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) entende que a realização da sua 9ª Assembléia Geral em Porto Alegre, em fevereiro de 2006, será um momento significativo na busca de uma nova visão para o movimento ecumênico.
Esta é a opinião da secretária do CMI para a América Latina, Marta Palma, expressada no painel realizado durante a reunião da Junta Diretiva do Conselho Latino-Americano de Igrejas (Clai), reunida de 27 de fevereiro a 1 de março, em Havana, Cuba. A reunião compartilhou informações sobre o evento e destacou áreas de cooperação que envolvam o Clai no processo da assembléia, escreve Manuel Quintero.
Acompanharam a secretária na apresentação o pastor Héctor Méndez, membro do Comitê Central do CMI, e Guillermo Kerber, do departamento de Relações Internacionais do organismo.
A decisão da Igreja Metodista de não participar da Campanha da Fraternidade Ecumênica, organizada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) para 2005, evidencia a dificuldade de algumas igrejas evangélicas frente a posições do catolicismo, de modo especial no mundo pentecostal.
O novo secretário geral do CMI, reverendo Sam Kobia, mostrou-se especialmente sensível às realidades regionais e locais, e está de acordo que se escute atentamente o que pensam as igrejas no Brasil e na América Latina, e que se receba suas contribuições com relação à assembléia, destacou Marta Palma.
Fonte: ALC/Notícias IECLB (ISK
