Qual a realidade mundial das igrejas em relação aos afro-descendentes? O que estamos fazendo nas nossas igrejas? O que podemos fazer para melhorar a situação? Essas serão algumas perguntas-chave das reflexões e oficinas em torno do assunto negritude na 9ª Assembléia do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), de 14 a 23 de fevereiro de 2006, em Porto Alegre. Essas questões foram indicadas pelo Grupo de Trabalho Afro (GT-Afro) da Assembléia, reunido no dia 3 de junho na Escola Superior de Teologia (EST), em São Leopoldo (RS).
Participaram dessa reunião dois integrantes do Grupo Identidade da EST, a professora Ms. Selenir Gonçalvez Kronbauer e o doutorando Pedro Acosta Leyva, a professora Vera Triumpho, da Agentes de Pastoral Negros (APNs) da Região Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Susana Ribeiro, do Centro Ecumênico de Cultura Negra (Cecune) e APNs da Igreja Metodista, Solange Pereira, da Igreja Anglicana, e, parcialmente, o pastor da IECLB Rui Bernhard, coordenador geral da 9ª Assembléia.
Nessa reunião na EST, ficou evidenciado que oito Grupos Temáticos terão um espaço na Assembléia, no chamado mutirão, no horário das 12h30min às 15h. Além disso, durante toda a Assembléia haverá o espaço para exposição dos grupos que querem dar visibilidade ao seu trabalho, podendo expor cartazes, vender produtos, etc.
O GT-Afro reorganizou os seguintes temas a serem levantados na Assembléia do CMI: Bíblia e Negritude; Teologia Negra e Hermenêutica Negra; Inclusão Social e Educação do Povo Negro; Cultura Afro-Negra: sua manifestação artística e o emprego da Mídia – os enfoques ainda devem ser confirmados pelos palestrantes.
Fonte: Ingelore S. Koch