Os 30 anos do Acampamento da Juventude foram comemorados com uma programação voltada às memórias e ao entrosamento com pessoas que ajudaram a escrever a história desta importante ferramenta de integração e missão da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). Entre os dias 13 e 16 de fevereiro, durante o feriado de Carnaval, em Canelinha (SC), jovens dos Sínodos Vale do Itajaí e Norte Catarinense puderam experimentar um pouco do que foram estas três décadas.
Com o tema “Juventudes... Pelo que Bate o Coração?, o assessor de Formação do Sínodo Vale do Itajaí, pastor Dr. Emílio Voigt, fez uma exposição da função biológica do coração e do sentido metafórico na história e na Bíblia. A partir disso, trouxe versículos bíblicos que falam do coração, enfocando ao que é atribuído ao coração - aquilo que o coração é capaz de fazer e sentir. “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. Mateus 5.8”.
Para ilustrar as vivências nestas três décadas, um Culto Campal aconteceu no domingo de manhã. O ex-pastor sinodal Nelso Weingärtner relembrou a criação do evento, na então, 2ª Região Eclesiástica da Igreja (hoje transformada nos sínodos Vale do Itajaí, Norte Catarinense, Centro Sul Catarinense e Uruguai). A participação da pastora sinodal Mariane Beyer Ehrat também foi destacada na segunda edição do evento. E assim, lideranças que participaram das edições ao longo dos anos foram relatando as experiências de fé, histórias inusitadas e atitudes missionárias para a construção de uma sociedade mais justa.
“O acampamento é uma grande herança na história da Igreja. Eles marcaram a vida de milhares de pessoas que passaram pelas suas edições. A Igreja tem orgulho deste trabalho com jovens e das oportunidades que estes tiveram em vivenciar o Evangelho. Destes encontros formaram-se grandes lideranças que hoje atuam nas comunidades, paróquias e sínodos da IECLB”.
O pastor Günter Boebel coordenou o trabalho da Juventude Evangélica na antiga Região Eclesiástica e também trouxe memórias do trabalho que era realizado na época. Já, os irmãos, Rui e Roberto de Oliveira relataram a transição do Acampamento no contexto regional e sinodal, já que os dois foram o último e o primeiro presidente das estruturas de transição da Igreja, respectivamente.
A programação contou também com as tradicionais oficinas temáticas que abordam assuntos do cotidiano e de vivência social. Opções nas áreas da música, canto e dinâmicas completaram as ofertas para o trabalho com jovens. “As oficinas e palestras dão subsídios, tanto práticos como teóricos, para o trabalho com jovens nas comunidades. O que se aprende no acampamento, aplica-se no dia-a-dia do grupo. Com isso, criamos agentes transformadores da sociedade em que atuam”, completa o presidente da JE Sinodal Sérgio Rafael Foster.
“É uma dádiva e queremos agradecer a Deus por este trabalho maravilhoso que acontece com os jovens. Não só o acampamento, mas todas as atividades nos dão esperança de um mundo melhor, mais justo e mais digno. Estamos encaminhando os nossos cidadãos a contribuírem com seus dons e talentos, sob uma vivência cristã luterana, para a concepção de uma sociedade fraterna e humana”, finaliza a presidente do Conselho Sinodal do Vale do Itajaí, Lea Stange de Oliveira.
Tobias Mathies
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