Sucesso do encontro em Curitiba é ação graciosa de Deus

21/10/2009

Em meus muitos anos de vida ministerial, nunca vivenciei um momento tão bonito como esse, disse o pastor Nelso Weingärtner, no encerramento da I Convenção de Obreiras e Obreiros da IELCB, em Curitiba (PR). O sentimento é geral. O sucesso do evento mostrou que a Comissão Organizadora e seus apoiadores acertaram em cheio, mesmo trabalhando com muitas incertezas, falta de experiência, acúmulo de trabalho e esforço redobrado.

Quando vi a Igreja do Cristo Redentor lotada, os obreiros cantando com toda vontade, senti que estávamos no caminho certo, disse o pastor sinodal Altemir Labes, um dos coordenadores da comissão organizadora. O eterno burburinho que acompanhou as atividades, durante os dias 13 a 16, também foi uma comprovação de que os encontros e reencontros estavam acontecendo, e que o espaço para as pessoas era o ponto principal do evento.

Mesmo não sendo uma idéia nova, um evento dessa magnitude nunca havia acontecido. Durante um ano, trabalhamos com afinco, aprendendo, ultrapassando percalços e criando uma rede de apoio que funcionou de forma muito eficiente, avaliou o assessor da Presidência da IECLB, pastor Mauro Souza - também na coordenação da comissão organizadora. Mas juntar 500 pessoas sem dúvida também é ação graciosa de Deus.

O objetivo principal foi reunir obreiras e obreiros dos mais diferentes lugares, com os mais diferentes dons e experiências – quase um Pentecostes – afirmou Mauro. Outro ponto muito positivo foi o excelente clima durante todo o evento, durante um momento em que a IECLB está lidando com questões cruciais e muito delicadas relacionadas aos próprios obreiros. O que vivenciamos aqui foi muito respeito, visão e disciplina.

A decisão de convocar essa primeira Convenção Nacional de Obreiras e Obreiros nasceu durante uma das reuniões da Presidência com Pastora/Pastores Sinodais, realizada em São Leopoldo (RS), no ano de 2008. Naquela ocasião se definiu que a Presidência comporia uma comissão organizadora, composta por uma coordenação - o pastor sinodal do Sínodo Nordeste Gaúcho, Altemir Labes, o pastor sinodal do Sínodo Paranapanema, Jorge Schieferdecker e o assessor teológico da Presidência, Mauro Souza. A estes nomes somou-se o pastor Gérson Echelmeier, a diácona Márcia Paixão, a catequista Valéria Bock, o missionário Írio Osterberg, o pastor Edson Streck e o pastor Adelmo Struecker.

Em setembro de 2008, o grupo realizou sua primeira reunião de trabalho. Parecia uma tarefa impossível, mas estávamos confiantes de que, com o apoio necessário, poderíamos organizar o evento, disse Labes. Ele e Mauro visitaram Curitiba pela primeira vez em fevereiro de 2009, procurando um lugar que comportasse um grande número de participantes, mas que, ao mesmo tempo, tivesse jeito de IECLB. Olhamos vários centros de convenções, mas nada nos pareceu mais adequado do que essa junção do Colégio Martinus, Comunidade Cristo Redentor e o Clube Concórdia.

A decisão foi tomada. O envolvimento das pessoas de Curitiba já começou ai, com a formação de cerca de 10 comissões de trabalho, com total apoio do pastor sinodal Schieferdecker. Ficamos emocionados com o envolvimento de todos, a disposição e a vontade que as pessoas tinham de servir suas obreiras e seus obreiros, contou Labes.

As várias comissões locais de trabalho, que envolviam todo o sínodo, dividiram tarefas e desenvolveram uma verdadeira logística de preparação do evento. Nosso principal objetivo era de construir um momento bonito, cheio de emoção, centrado na questão do cuidado por si mesmo. Onde as pessoas pudessem se ver, se abraçar, se reencontrar. Junto disso, se pensou uma agenda de palestras e oficinas, mas que não fosse tão carregada ao ponto de o tempo livre desaparecer.

Como obreiro, saio daqui fortalecido. Acredito que, como igreja, precisamos criar esse tipo de espaço. A Presidência deve assumir o compromisso de promover regularmente encontros assim – não necessariamente a cada ano, mas talvez de dois em dois anos, avaliou Labes.

Deixo Curitiba renovado, com novo gás, que supera o cansaço para chegar até aqui”, confirmou Mauro. “É maravilhoso sentir a força do Espírito Santo, que nos ajudou a contornar a nossa falta de experiência, a limitação de recursos financeiros e as pequenas falhas.Veja como foi a Convenção Nacional de Obreiras e Obreiros da IECLB - 2009

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