Uma das maneiras que Jesus usava para ensinar seus discípulos era chamá-los para um lugar, geralmente no monte, onde reinava o silêncio, e fora da rotina diária, para ensiná-los e prepara-los para a missão. Foram 34 adolescentes, juntamente com a Pa. Regene, PPHM Israel, e P. Elio, além de excelente equipe de cozinha e hospedagem que acamparam nos dias 15 e 16 de novembro na Fazenda Costa Larga de Hilário Jaeger e família na localidade do Bosque. Viver a fé que se manifesta através do anúncio, leitura da bíblia e vivência comunitária foram os eixos norteadores destes que certamente ficarão na memória de todos e todas as participantes. As diversas dinâmicas usadas para sentirem-se grupo, comunidade, sujeitos de sua história hoje, fizeram crescer a esperança e a certeza de que existe muito pique nesta juventude, confirmandos e confirmandas.
Quando Jesus fala a seus discípulos em João 6.51 “Eu sou o pão vivo que desceu do céu, se alguém dele comer, viverá eternamente, e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne”. Sim, pão, convivência, motivação e ânimo, é o que precisamos encontrar em nossa vida. Os adolescentes foram motivados a assarem o seu próprio pão numa fogueira feita na noite de sábado, algo ainda não visto e muito menos experimentado anteriormente. Foi uma das dinâmicas para entender o texto bíblico vivo e motivador, encantando e ajudando a descobrir os processos de levedura, crescimento e a paciência necessária para que o fogo pudesse fazer a sua parte de assar o pão. Através desta e tantas outras vivências, percebemos a curiosidade que está dentro destes adolescentes. O não envolvimento destes como sujeitos em sua comunidade não é problema seu, mas dos adultos com dificuldades de dispor-se a conviver com eles. Os tempos, as ofertas, e possibilidades de hoje em dia são outras do que tempos atrás. Por isso é preciso arriscar e buscar caminhos em conjunto com os adolescentes, o que exige um dispor-se, despojar-se para então vivenciar a fé que traz esperança e move o ser Igreja hoje.
A graça de Deus é abundante quando ela é vivida junto aos desafios que a vida nos impõe. Por outro lado ela é gratificante quando descobrimos nos olhares destes adolescentes a expressão: eu creio, eu entendo, eu quero, sou a comunidade de hoje e posso fazer parte dela para louvar e agradecer a Deus.
P. Elio Scheffler
Pa. Regene Lamb
